Queridinha

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mulheres da Aldeia.


Apenas mulheres.
Tive a impressão que fora um sonho.
Mas as estacas no caminho me fizeram delirar.
Era real .
As crianças corriam na relva.
Brincadeiras de criança.
Uma boneca me fazia relembrar de meu pai.
Que fora violentamente morto.
Numa espada encravado já no peito doente.
Era cigana.
Mulher ainda menina.
As mulheres da Aldeia.
Retratadas num livro .
Que ainda não terminei de escrever.
São as lembranças ditadas por uma Santa.
Enfermeira de almas.
E eu estava ali.
Num retrato recortado num livro de cabeceira.
Um padre amargo me fez relembrar.
A falência das esperanças.
Já era morte quando morri .
Somos mulheres de um passado.
Somos mulheres presentes.
Hoje com a razão que ainda desconheço.
Vou liderar as mulheres que hoje são como ontém.
As minhas palavras podem fazer amor nos coração calejados
De outras mulheres que entre tantas lamentações.
Cultivam a esperança de serem mulheres livre.
O que muito desejo.
É o que muito sonho.
Diante de mim.
Vejo muitas mulheres.
Com os corações ocupados de amor.

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Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.