O meu silêncio...compreender ou não compreender, eis a razão!!!

Todos nós temos as nossas particularidades, todos nós temos nossos pontos de vistas e assim nos diferenciam de outras pessoas.
Os nossos problemas são puramente para nos situarmos e também para que nós possamos crescer com a resolução destes, enfim, a forma com o que resolvemos os nossos problemas nos fazem crescer ou também nos fazem permanecer onde nos encontramos, nos fazem adormecer na imaturidade.
Não sou uma boa escrevente mas me expresso da melhor forma possível, e em alguns casos infelizmente mal interpretada.
Estou na minha quinta gestação, ansiosa para meu primeiro e último filho, logo as minhas expectativas me fazem repensar e analisar o mundo e as pessoas a minha vida.
Muitas pessoas se sentiram ofendidas por eu ter omitido o fato... não me cabe explicar as minhas razões, até porque são bastantes pessoais e evito compartilhar muitas coisas sobre mim e minha família nas redes sociais , logo, me reservo no direito de não divulgar e espalhar aos sete ventos a minha vida... me reservo no direito de ficar calada.
Não importa a quem não disse e a quem eu disse, eu simplesmente quis que fosse assim...
A vida é como uma grande tela de cinema onde as pessoas se revelam diante de suas atitudes,cada um segue seu caminho , suas responsabilidades com falhas e acertos, não me cabe a responsabilidade de ações que não sejam as minhas, a educação de meus filhos é de responsabilidade dos pais e a minha, ou seja, quem quer dar palpite, que dê, mas posso escolher o caminho que eu deva seguir...concluindo: a minha vida é de total responsabilidade minha e não do meu vizinho... assim o que as pessoas fazem de suas vidas, não me cabe o direito de opinar.
Deus nos dá uma vida de muitas lutas para crescermos e assim evoluir espiritualmente, infelizmente não posso sentir as dores dos meus filhos evitando as frustrações, mas meus conselhos podem evitar alguns desvios, esse é o objetivo dos pais.. orientar nossas crianças ao bem fazer e pelo bem... mas infelizmente não podemos viver por eles, responder por eles, nossa missão enquanto pais é uma educação direcionada ao bem, mas as atitudes são deles... portanto, por melhor que sejam os nossos conselhos, decidir segui-los é decisão deles e não nossas.
Pensando nessa temática, achei prudente não expor a  minha vida para muitas pessoas, evitando coisas que não acho conveniente comentar no momento, até porque é uma decisão que não acho necessário justificar, apenas exercitar meu direito de silenciar, nem todas as pessoas respeitam nossa atitude, lembrando que cada um tem seu ponto de vista.
Aprendi ao longe de minha vida a analisar nas entrelinhas as palavras, as ações e principalmente as minhas próprias ações e quando erradas tentar corrigir porque o tempo não tem controle remoto, enfim... aprendi a me orientar e seguir as minhas intuições e então viver a minha vida com mais reservas.
Às vezes me pego pensando no universo como a energia que conheço e não quero saber de tudo, quero saber sobre mim e aprender a me recolher e me expandir como ser humano, e acredito que me ouvir é usar o silêncio para me conectar com Deus e seus mensageiros que tanto peço em minhas orações.
Aprendi a olhar para mim sem usar nenhuma maquiagem, sem ter que usar a roupa mais cara e nem comer o que não consigo comprar, a andar de chinelo quando quero e me orientar pelas estrelas sem ter que ficar postando as redes sociais a comida, a bolsa ou qualquer lugar que eu queira ir... ou eu esteja... aprendi que a simplicidade é sem dúvida a minha melhor lição aprendida, o que quero dizer com isso?
Que eu preciso me desprender das falsas imagens para me descobrir sozinha.Ninguém conhece você melhor do que você mesma, essa é a ideia.
Por maiores que sejam os palpites que você precisa encarar, a sua intimidade é unicamente sua... seus pensamentos são seus e deixar que o outro lhe impeça de decidir por você mesma é um suicídio , porque deixar o outro a decisão do que deva fazer é desistir de si mesma.
Hoje sinto que as minhas imperfeições são tão grandes quanto penso que elas são, mas não posso me envergonhar delas porque eu em minha condição de ser humano estou tentando eliminar, não posso esconder de mim mesma, o que eu preciso corrigir.
A minha imagem em relação aos que os outros pensam não pode ser mais importante do que o que penso de mim mesma, e nem ela deve ser para embelezamento para os outros, mas preciso embelezar a minha alma...os meus pensamentos devem ser belos para meu amadurecimento pessoal, cada um conforme as suas obras...
Agradeço as pessoas com quem convivi e convivo, mas não sou escrava...
A vida deve ser livre para escolher os caminhos...
A gratidão é um sentimento nobre de carinho, prazer e de amor... não concordar com a opinião do outro não quer dizer ingratidão, significa que respeitamos as diversas opiniões.
Não é porque sou grata que eu deva fazer o que o outro quer por gratidão... nós não podemos fazer um favor em troca de outro fazer, isso se chama interesse... Amor se dá por amor, logo digo: Sou grata mas não sou escrava.
O amor é um sentimento nobre, não há moeda de troca, existe amor por amor...
Corações amorosos não se ofendem, se guardam de compreensão.
Corações calorosos não se envaidece , se envolvem de solidariedade.
Somos todos seres divinos e não devemos nos amedrontar dos acontecimentos futuros, devemos manter a fé nas nossas construções diárias vindas das experiências dolorosas e também de grandes alegrias.
Um conselho que posso dar, se preservem ... não precisam fazer propagandas de tudo de pensam ou fazem, não se envaidecem com as suas conquistas e nem se ofendam por tão pouco... as nossas preces devem ser em favor das alegrias e pensar negativo é uma ação destrutiva que só desfavorece a quem pensa assim...
 Obrigada pela compreensão de quem sabe respeitar e viver intensamente a vida de amor e de fé...

Coisas de mãe!!!

Filhos são sempre filhos.
Uns sorrisos, choros e pirraças.
Depois de um tempo .
Passa, tudo passa.
A Infância passa, a adolescência passa.
A vida adulta deles começam...
E a nossa missão vai se encerrando.
Deixamos que caminhem sozinhos.
Que façam as suas escolhas.
E que se guiem pelo que ensinamos.
É assim.
Os filhos crescem e crescemos com eles.
Aprendemos que errar é humano.
Que a nossa má educação vai ser nítido e claro.
Mas que a boa educação é bela e eterna.
Que exigir gratidão é um erro humano.
Que o sorriso é a melhor resposta para tudo.
Que uma chinelada dó mais na alma do que no corpo.
Mas que o chinelo nem sempre vai deixar as marcas vermelhas no bumbum.
Que fizemos o nosso melhor mesmo que nos exigimos poderes sobrenaturais na educação deles.
Que nem sempre a culpa é nossa.
Que soprar o machucado e beijá-lo cura muito mais.
Que a música que você ouve, faz a diferença da vida deles.
Deixemos que eles caminhem sozinhos.
Não vai doer se a gente entregar a vida deles nas mão de Deus.
E dizer não... não é a solução para certas situações.
Que desapontamentos são naturais... e perdoar é coisa de mãe mesmo.
Ser mãe, é ter filhos sempre no coração.
E estar perto deles é bom, mas em seus corações, é puramente mérito e gentileza.

Alienação parental. Um problema gigante que afeta nossos filhos!

Sabe aquela famosa pergunta sobre você mesmo e seu papel de mãe?
Pois é, muito comum , nós mães acharmos que não fazemos o nosso melhor, e que cada minutinho conta, como se a gente perdesse tempo o tempo todo, e ser mãe, é o papel mais difícil a ser desempenhado.
Somos nós que adquirimos uma antena de algo errado no ar.
Quando somos apenas nós que educamos em nossa solitária missão, sem o auxílio direto do pai, daí a antena fica ainda mais ampla.
Alienação parental é uma atitude monstruosa, porque afeta apenas as crianças e os pais acabam aumentando uma rivalidade que não só destroem as relações como também mascara o verdadeiro problema.
Infelizmente nós não podemos dizer: Seu pai é um canalha, ele é mau!
Porque infelizmente? Que por mais que ele seja um homem mau, as crianças acabam sofrendo esse bombardeio de más informações, e a má nesta história nem sempre é a mocinha de fato, ou seja, não podemos influenciar negativamente as relações... portanto, vamos deixar que o tempo nos indique o caminho e não percamos a fé em Deus  para que a melhor solução possa acontecer em seu tempo e por seu motivo real.
Não sou a única e nem a primeira a vivenciar a tristeza e a reação negativa de um problema como esse, então, a única maneira de nos mantermos sãos é deixar que a poeira abaixe para vermos o caminhar dessa batalha...
Os sentimentos humanos são diversos e o mais danoso é sem dúvida é a raiva que nos levam a vingança , ao ódio entre outros.
O orgulho e o egoísmo são irmãos gêmeos , estão sempre em nosso coração e no momento certo nos pegam de surpresa , são mascarados e se manifestam com muita habilidade.
Somos humanos, nos limitamos aos nossos sentidos, dificilmente nos colocamos no lugar do outro, nos tempos atuais, as pessoas que fazem o bem são bombardeadas de más intenções, as amizades cada vez mais restritas e nós nos fechamos com medo do fracasso e de sofrermos, mas nosso coração desconhece ainda a grandeza do sofrer e de aprendermos com o sofrimento e mesmo com nossos próprios erros, apontamos o dedo para o outro sem notarmos que nós possuímos basicamente os mesmos erros.
Para nós mães, nossos erros se tornam gigantes, o nosso sentimento de culpa multiplica com os erros de nossos filhos, porque a dor deles reflete em nós.
Aprendi sendo mãe que não posso mudar os caminhos que meus filhos viverão, não posso viver por eles e nem os protegê-los das dores do mundo, sobretudo das dores da alma, o que podemos fazer é moldá-los enquanto são pequenos tornando-os bons a partir de nossos bons exemplos, devemos confiar em Deus e deixar que vivam as suas vidas e seus karmas ... não existe isso... existe cada um no seu caminho e enquanto podemos aconselhá-los melhor, ensinar o certo e errado, nada mais... porque as decisões serão deles, foram deles e agora é assistir o resultado da nossa boa ou má educação.
Vamos educar nossos filhos no caminho do bem desde pequenos para não sofrermos junto a eles os desamores de seus atos errôneos, devemos acima de tudo amá-los, porque nosso amor será sem dúvida o que perpetuará em suas vidas.
Não vamos nos desesperar com a alienação parental que sofremos, deixemos que com o tempo tomamos as melhores atitudes sem prejudicá-los.
Não somos más mães porque o filho resolveu morar com o pai... talvez aquele pai  precise se dar mais na educação desse filho, talvez nós mães precisamos aprender que a família não está unicamente ligada a nós como nos foi educado... não sei... devemos lutar pela boa educação que podemos dar e entregar a solução a Deus... sempre sofremos a ausência de nossos filhos, mas não sabemos a história escrita por Deus em relação as nossas vidas, e devemos sim colocar a cabeça para o alto e tentar solucionar nossos problemas com racionalidade... a solução está em nossa mente quando estamos calmos e prontos a refletir.
Durante muito tempo as mães sempre foram as super mulheres, e continuam sendo porque são as geradoras da vida, são nove meses em nosso ventre, são os primeiros passos , os primeiros choros e as primeiras palavras, somos apegadas ao sentimento materno, mas chega um momento em que devemos pensar a individualidade de nossos filhos, que sofrerão as consequências de seus próprios atos, e que passar a mão na cabeça dele não vai torná-lo melhor e sim dependente de você.
Nossos filhos precisam pensar como eles mesmos e não nossa reprodução, precisam se responsabilizarem por coisas que falam e fazem, eles não nasceram colados em nós.
Se os educamos mal, seremos sim punidas por isso, mas lembremos que a escolha do mau caminho não é sua.
A nossa ausência na primeira infância é fundamental, mas um bom pai na adolescência vai fazer uma grande diferença na vida de nossos filhos.
Pensemos em nossa educação, sobre o nosso papel na vida de nossos filhos.
Por mais que aquele pai, ou aquela mãe é maldosa ou maldoso, o tempo mostrará a verdade a eles, pode apostar tudo nisso.
Alienação parental é uma atitude monstruosa que exige muita cautela, nem sempre aquela gravação, nem sempre aquele depoimento é de fato um ato voluntário, então não vamos nos precipitar e maltratar nossos filhos com tamanha crueldade.
Muitas vezes falamos mau de nosso algoz com um amigo ou uma amiga e os filhos ouvem e isso cria uma situação difícil de contornar e cria-se um problema de grandes proporções, enfim, quando os pais têm um grande atrito não há outra solução senão o silêncio e a santa paciência para tentar viver em harmonia.

Buscando o melhor em nós!

Somos mães.
Somos mães em etapas.
Brincamos de casinha.
Aprendemos as responsabilidades da casa.
Aprendemos com nossas mães como ser uma mãe como ela, ou em alguns casos a não ser uma mãe como ela.
Ouvi muitas mulheres dizerem que já somos educadas a serem mães quando ganhamos as nossas bonecas, quando brincamos de casinha, quando começamos a arrumar a casa para ajudar nossas mães.
E qual é o problema nisso?
Somos mulheres e precisamos cuidar de nós mesmas...
Aprendemos desde cedo a sermos independentes, mesmo que muitas de nós vivemos ao lado de nossos companheiros e não necessariamente tem um emprego fora de casa, ainda sim somos independentes... porque sabemos o que devemos fazer por nós mesmas.
O mundo não é um lugar ruim, mas não é um paraíso,fora das paredes de nossos lares há milhares de seres em igual responsabilidade, de cuidarmos de nós e dos outros enquanto sociedade e embora algumas pessoas teimam que o dinheiro, ser uma pessoa fitness,um emprego invejável, casa e carro são coisas indispensáveis, há outras pessoas que se importam com o que sentem seus corações e as vantagens de serem bons.
As nossas vidas estão interligadas e ao depararmos com cenas que nos chocam moralmente as antenas do bom cidadão dá a ele a vontade de fazer algo por um mundo melhor, eu chamo isso de dever moral... e todos nós somos chamados a esse dever, mas muitos de nós com problemas pessoais deixamos esse chamado de lado e nos tornamos iguais a todo mundo, mais um que vira o rosto para o infeliz e deixamos passar a felicidade de sermos úteis.
Quantos de nós deixamos de sermos pais, deixamos de sermos filhos e irmãos porque aquela posição social foi mais chamativa e no final dessa vida de tantos  atropelos nos voltamos para nós mesmos e nos arrependemos de não fazermos nada.
Vamos tentar fazer o nosso melhor, mudar o que deve ser mudado e nos libertarmos das ilusões que nos transformam em robôs, vamos inovar as nossas energias e nos fazermos melhores, por nossos filhos, pelos nossos pais e viver por amor, viver para amar.
Nossos filhos merecem nosso melhor, merecem nos ver renovados e sonhadores.
Ensinemos as nossas crianças a serem independentes das opiniões que só os fazem pensar no ter e não em serem pessoas de bem.
Lembremos de nosso Mestre Jesus que em nenhum momento deu valor aos bens mais do que ao ser que habita num corpo franzino... Jesus nos ensinou a amar, e se for difícil ajudar um desconhecido , ajude a si mesmo educando seus filhos no bem fazer, e com seu bom exemplo pode mudar a vida de quem considera importante em sua vida.
Desejar o bem, é o que nos bem , então sejamos mais perseverantes e procuremos sermos mais humanos e assim construiremos um mundo melhor para nossos filhos...

As dores.

Existe muitas dores.

Dores de dente.

Dores de estômago.

Dores de cabeça.

Mas a dor da alma... ela é diferente.

Uma dor cortante.

Dor que não passa...porque essa dor, vem com o pensamento.

Um pensamento sombrio e triste.

Um pensamento que fere sempre a mesma ferida.

O pensamento gera uma ação, seja ela boa ou má.

Os pensamentos são ações praticadas antes da ação física...

porque sem o pensamento do fazer, nada se faz.

As dores são comuns.

As dores são humanas.

As dores simplesmente doem... 

Alteram a nossa vida, constroem pontes ou as constroem.

Elas nos auxiliam mesmo quando não queremos.

Mas elas deixam de existir quando aprendemos uma lição.

São as dores que nos levantam.

Sem dores somos sempre os mesmos.

Com dores somos obrigados a pensar nelas.

As dores são muitas.

São elas que curam e nos tornam vivos.

São sempre as dores que nos mantém vivos.

Porque só as dores nos levam a paz...

e quando há paz... se aliviam as dores.