De volta ao Nilo.

Eu queria ouvir uma canção que falasse de amor.
Seja ele infinito, seja ele sempre sereno.
Muitas canções existem que falam do meu amor.
Mas de Nerfetiti e Públio não.
Talvez tenham se esquecido que a maré do Nilo.
Muito se carregou.
E que os ventos nos desertos.
São sempre misteriosos.
As águas do Nilo.
Nos deixam saudades.
Mas o porvir
Não é um sonho distante.
É a esperança .
O renascimento de Osíris.
A Jesus nos guiando na imensidão.
É o universo de amor.
Nos dias que seguirão.
Muitas verdades da minha alma
Ressurgirão, meu pai, filho de Osíris.
Educará mais uma vez a filha do Sol.
Meu nome Nerfetiti, surgindo no esplendor.
De uma missão.
E Públio ali... amor infinito ...
Novamente no poder e no amor.
Reescrevendo histórias que já foram contada.
Pelos nossos ancestrais e nas mãos de um cigana.
Nas asas de uma bruxa, na picada de escorpião.
As histórias vão formando teias.
Os inimigos do passado amedrontando um futuro.
Mas nas mãos de Maria de Nazaré .
Muitas mulheres surgirão.
Para o mundo de amor.
Então regenerar.
Meu amor infinito
Num sonho me cantou.
Essa canção de amor.
Para fazer da poesia um livro azul.
Um livro azul,como os olhos de Pietro.
Que chegará para a paz restaurar.
Filho do amor , nas chamas, nas águas.
No céu infinito.
Virá com a estrela que o mago encontrou.
E mais uma vez no Nilo estará.
Nerfetiti e Públio
A família real
Enfim encontrará um destino de amor.
Sempre amor , infinito amor.