Queridinha

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Filosofia dos copos cheios.


Os copos estão cheios.
Transbordam.
As taças que quebram deixaram no chão vidros e sujeira.
Sim... é apenas um jeito de dizer que os limites foram ultrapassados.
Que a paciência acabou, que se esgotou todas as formas de existir.
Assim somos.
Seres quebrados e que nos restam pedaços e lembranças...
Mas algo se renova em nós... podemos transformar tudo em recomeços.
Histórias que ensinam e criam novas formas de olhar.
Nada tem um fim... transformamos o fim em novos começos...
E assim o tempo nos revela.
O tempo é dono de tudo... e é bem provável que o tempo não exista...
Uma invenção de gente indisciplinado.
Mas quem sou eu para o tempo?
Será que ele sabe que eu existo?
Será que me tornei seu escravo ou eu sou seu observador?
O que eu sou?
Nem sempre a resposta está pronta no poema, mas certamente levaremos uma vida inteira para formular uma resposta ou simplesmente dizer : Eu não sei.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Permanecer de pé!


Permanecer de pé.
Deixar a areia penetrar ...
As pontas dos dedos sujos de terra.
As pontes quebradas não juntam os pedaços.
porque a dor consome e maltrata.
mas o que a dor é senão uma ponte quebrada...
As pontes que permanecem de pé são as que são construídas com a confiança e com a amizade.
A gratidão é a nossa âncora, a nossa catedral...
Permanecer de pe´.
Deixar a água limpar o que a raiva já consumiu.
A água limpa o que a dor consumiu.
O perdão é a ponte...e quem sou eu senão o construtor...
Permanecer de pé, é permanecer na fé...
Eu quero amor, eu quero paz... eu quero ver mais pontes unindo gente...
Eu quero sentir os pés no chão...
Eu quero ver o amor em tudo.
Eu quero permanecer de pé.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Eu, as amigas e a maternidade!


Hoje eu aprendi  e reaprendi coisas em que só a maternidade ensina...
A paciência de mãe... entre choros e risadas nunca se faz tão presente o carinho de mãe... a gente só aprende com a rotina.
Estava vendo a live de Samara Felippo e descobri que quase todas as mães são iguais... Nara Gea também me ensinou  como é o despertar a minha força interior, Alexia Garcia me despertou para Eu sou, A Rose para aprender o amor a distância e a Lidiane para a amizade do saber, enfim, as amizades nos elevam o espírito... São as amizades que nos fazem ser quem somos, porque as afinidades nos escolhem... dentre tantas mulheres na minha vida, além de irmãs , tias, avós e mães... as amizades femininas me incentivaram a ser eu mesma sem máscaras, sem rodeios, somos quem somos e só...
Cada uma dessas grandes amigas da vida me ensinaram que não há receita, não há conselhos que reflitam tão bem como as nossas experiências e não existe coisa mais linda do que compartilhar com as amizades as experiências infantis, as experiências da tarefa de mãe. e a gratidão de tudo isso não é em vão.
Nossos filhos são sementes estelares e essa responsabilidade de gerar, educar é servir ao nosso criador com esse amor incondicional, não nos cabe julgar as outras mães que nos são diferentes, cada uma de nós escrevemos histórias bem diferentes mas o sentimento maternal é único e nenhum homem será capaz de definir o que é gerar, o que é ser o ventre do mundo porque apesar de contribuir com a criação dessas nossas sementes estelares somos nós, as mulheres que damos a luz ao ser que está prestes a viver a intensidade desse mundo .
Em meio dessa pandemia, o amor de mãe está entre os sentimentos mais iluminados porque estamos dispostos a morrer para que nossos filhos vivam e são as nossas vidas resguardadas que salvam os nossos filhos... somos nós as grandes humanitárias ...
Escolhemos sermos mães, escolhemos amar incondicionalmente aquele ser gerado e amado mesmo antes de sua chegada ao plano material... somos nós que dissemos sim para sua chegada, portanto, cabe a nós a responsabilidade divina de servir ao nosso criador educando nossos filhos para serem pessoas de bem.

Hoje vendo a live de Samara Felippo eu me redescobri marinheira de quinta viagem... que cada um de nossos filhos são como um novelo de lã, que você vai criando uma arte e depois com o tempo você percebe que somos apenas o responsável pelo primeiro passo , o resto da arte é com eles...é como digo... educamos pelo exemplo e sermos boas mães é a grande meta de todas nós mas é a nossa opção cultivarmos essa luz... essa semente...sempre tem uma mãe... e ser mãe é sim uma dádiva mas apesar de sabermos que é uma responsabilidade gigantesca ninguém nos avisaram que era tão difícil... que era tão sofrido e frágil essa relação entre ser mãe e ser tudo para alguém...
Ninguém me disse a dor de não amamentar, e o pior... eu ter que conviver com a culpa... ela passa mas me parece que a velhice vem primeiro...
Descobri a gratidão de ser eu mesma e que todos os meus sentimentos devem ser trabalhados, transmutados e depois disso vem o alivio de reconhecer que eu cresci.
E como eu cresci com a maternidade...

Como eu chorei no banheiro e faz quantos anos que eu esqueci como é tomar banho de portas fechadas ?
Eu não sei, mas eu posso dizer que apesar de todas as dificuldades que tive e tenho, eu tenho a certeza que eu não saberia ser outra coisa que não fosse ser mãe...
Ser mãe cansa, estressa , a impaciência , a rotina puxada , tudo isso faz parte dessa tarefa, mas graças a Deus tem um dia seguinte...

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A maternidade e eu!!


A maternidade me fez melhor.
Eu acordo toda hora... tem dias que eu nem durmo...
Eu procuro a felicidade nos sorrisos e no sono de meus filhos.
Eu choro , eu transpiro e eu também sofro...
Eu sou humana..
Eu perco a paciência de vez enquanto...
E quase sempre esqueço de mim... 
Quando saio para comprar algo para mim... esqueço... 
Falo sozinha, brigo comigo mesma... e depois revejo os meus dias ... e me declaro sempre culpada.
Eu sou assim.
Uma mãe .
Uma mãe meio chata e meio boba.
Eu amo ser mãe mesmo com o estresse diário...
Eu amo a maternidade... porque eu nasci para ser assim...
Ser mãe é vivenciar o céu e o inferno num mesmo dia...
Sou uma mãe de cinco filhos.
Cinco vidas para que possa viver...
Nada é mais intenso do que ser mãe...

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Sempre haverá um amanhã.


Coragem...
Fé...
Amor e caridade...
Algumas palavras são bálsamos em nossas vidas passageiras.
Não somos vítimas, somos caminheiros.
Não existe a perfeição onde se cabe apenas aprender com as dificuldades do caminho.
Aproveitemos o tempo para aprendermos sobre as dores... que elas são benéficas para quem as aceita.
A dor não é ruim... ela é um termômetro para que possamos refletir sobre os nossos atos.
A gratidão é a alça que carregamos quando exercitamos a paciência...
Sejamos pacientes e conscientes de que cada etapa de nossas vidas são passageiras .
Pensemos nos outros que nos acompanham pelo caminho, eles também estão aprendendo.
A cada jornada é uma página e cada página é uma história que esperamos sempre pelo próximo capítulo, porque sempre estaremos pensando no amanhã, e este é eterno... o amanhã é sempre o próximo e assim nunca estaremos parados... estaremos sempre caminhando e aprendendo com os passos dados.
Eu gosto das reticências porque sempre há um novo pensamento que ainda não foi escrito .
Vamos aprender com o tempo, vamos rejeitar os maus pensamentos e seguir em frente porque sempre haverá um amanhã.

Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.