Queridinha

sábado, 25 de maio de 2024

Medo -parte 2

 



Até agora falei sobre o medo de maneira bem simplória,vamos nos aprofundar um pouco mais.

O medo é um estágio intelectual da própria ansiedade, quer dizer,é um estado de alerta ante ao perigo por um conhecimento intelectual do mesmo e de controle cortical,com sensação psicológica somente, a ansiedade também é um sinal de alerta , mas antecipando um sofrimento.

Quanto mais imaturos somos, mais temos medo do que é real, quer dizer, a materialidade, e quanto mais maduros,o nosso medo se torna mais surreal, o que acontece também com as crianças, e um detalhe importante, nós transferimos os nossos medos e ansiedades para as nossas crianças.

É natural ter medo, faz parte da natureza humana, mas pode se tornar patológico,por isso nos preocupamos com os medos, exatamente porque eles nos travam e nos tornam muitas vezes inoperantes.

O ambiente familiar é onde mais existe essa transferência de medos,o que é compreensível,nós os responsáveis pelas crianças acabamos causando isso, a nossa superproteção, falta de motricidade ,entre outros aspectos, logo, é compreensível o constante sentimento de culpa que nós sentimos no nosso exercício de maternidade.

Os maiores medos de nossas crianças segundo pesquisas e quadros clínicos de medo são: medo de estranhos, timidez\e retratamento, medo de escuro, medo de ser perdido, medo da morte, medo de hospitalização e medo de fracasso escolar.

O que demonstram que nós frequentemente transferimos os nossos medos as pobres crianças, a rejeição, o abandono entre outros são de fato material importante para a nossa própria reflexão.

O medo pode parecer uma coisa banal e rotineira mas infelizmente carregamos para o resto da vida,esses medos e que refletem inconscientemente em nossas ações diárias, portanto,quando aprendemos e educamos as crianças precisamos perceber  a importância da literatura, arte e esportes , entre outras formas culturais, afinal, o que se aprende é o que transferimos e ensinamos, tudo respeita a um movimento semelhantes aos jogos de dominó e xadrez, tudo pode ser previsível quando nos atentamos aos sinais.

A ansiedade é o reflexo desse medo, se cria uma intensa sensação que se materializa no nosso corpo imediatamente, porque se cria um mecanismo de defesa,se cria uma sensação abstrata que reproduz no corpo causando algumas reações diversas e que pode ser constantes.

A ansiedade é a nossa falta segurança, a nossa falta de racionalização daquilo que sentimos e  não compreendemos,enfim, a ansiedade e o medo são amigos inseparáveis.

Há maneiras de superar as crises, mas é um trabalho que envolve paciência, concentração, otimismo e muita força de vontade, com ajuda podemos ir mais longe e alcançar as nossas expectativas e vivermos bem com a nossa ansiedade e medos.

Exercícios de autoconfiança, pessoas que realmente nos queiram bem, e a prática constante de meditação, yoga, psicoterapia e muito amor, porque superação não se faz de um dia para o outro, se encara o medo gradativamente, com sabedoria e o autoconhecimento nunca é demais.

Assumir as nossas falhas fazem parte do nosso crescimento pessoal , só atingimos a maturidade com a vontade, afinal,envelhecer não é sinônimo de uma mente enfraquecida mas disposta a sempre aprender, isso é evoluir, é despertar.

Medo de quê???

 


Quando o coração pulsa, sentimos e compartilhamos a ideia de estarmos vivos.

Os nossos sentimentos e emoções apenas fazem parte de nossa consciência, das nossas muitas consciências, na correria do dia-a-dia acabamos nos esquecendo que estamos ligados e emanando a nossa energia em tudo, estamos tão presos a essa materialidade e as nossas vidas se condicionam a ela, no fim, vivemos em muitos mundos.

Quando nos deparamos com a nossa voz do silêncio nos conectamos com as nossas muitas consciências, está aí a importância da yoga , a minha pedra filosofal da qual me atrevo a aconselhar fazerem, mas não é sobre isso que quero falar agora.

Quero falar sobre o medo, essa palavra que funde os nossos cérebros e nos travam quando sentimos a sensação de um estresse intenso, é a sensação de medo que faz com nós deixamos de superar os limites do extraordinário.

Vamos nos lembrar de um filme de algumas décadas atrás chamado " A hora do pesadelo" que nos é relembrado na série Stranger things, da Netflix, em suas duas últimas temporadas, as duas obras cinematográficas nos tráa a tona uma palavra que por se só já causa algumas sensações, O medo.

O medo precisa ser analisado de forma profunda, porque ele sempre resgata em nós lembranças e sensações que se perpetua por muito tempo, está aí uma grande questão, o que fazemos com ele?

O que tem o medo que nos paralisa ou nos fazem caminhar para que ele não nos alcance?

Imagine sermos tão corajosos? Enfrentar os perigos, as pessoas, as sensações e até mesmo o próprio futuro?

Somos todos seres que vibram e que dentro de nós é repleto de energias, sentimos tudo, usamos os nossos sentidos porque nos sentimos vivos, e quando morremos? O que sentimos depois que morremos?

Sentimos o mesmo, porque temos consciências e o corpo é só uma parte da nossa matéria, usamos o corpo para nos expressar materialmente o que estão em nossas consciências, portanto, vamos ter medo da morte por quê?

O medo gera paralisação, porque o desconhecido ou antigas sensações desagradáveis fazem parte da nossa memória , portanto, temos medo de sentirmos novamente aquelas sensações o que causa a nossa rejeição às mudanças, o que é a mudança senão, o movimento da vida. e por quê sentir medo das mudanças?

Façamos as perguntas, façamos uma análise daquilo que vivemos, só deixamos de ter medo quando desvendamos a nós mesmos e então, bloqueamos os nossos medo, é quando as mudanças são para nós algo positivo e próspero.

O medo é como estar no escuro, quando enxergamos no escuro? Quando abrimos as possibilidades de usarmos os nossos outros sentidos, quando descobrimos que o escuro só é um "lugar" onde a luz da consciência não se encontra.

Vamos começar a enxergar no escuro, deixar que a nossa mente encontre no escuro um lugar calmo e então ela possa brilhar e dar lugar a algo novo e surpreendente?

Quando nos tornamos pais, passamos a ter medo, um medo estranho, mas medo, quando descobrimos que medo não é um lugar seguro, procuramos clarear nossos pensamentos, deixamos que os nossos filhos tenham suas próprias consciências em equilíbrio, esse é o papel da maternidade e da paternidade, criar possibilidades de fazer nossas crianças se enxergarem e adquirir confiança, força e continuarem o caminho com o amor que compartilhamos a elas.

Deixemos o medo de lado e vamos criar novas possibilidades, eu sei que é difícil recriar, se reconstruir , mas é possível, essa reprogramação mental nos fazem ir além, nos faz avançar os limites e nos faz aprimorar.

Não há necessidade de pressa, a paciência é a virtude dos sábios, as tartarugas vivem tanto porque são pacientes, vamos usar esse exemplo em nossas vidas? Adquirir paciência, nos concentrarmos no que é bom e o que percebemos ser o correto e quando percebemos o que é correto?

Quando não fazemos o outro sofrer, quando não sofremos, quando não nos julgamos e julgamos os outros a partir do nosso ponto de vista.

É difícil né? Mas quem disse que não é possível???


sexta-feira, 24 de maio de 2024

Them - A série brilhante , assustadora e perturbadora da Amazon!!!

 


Eu e minha mania de criticar o cinema... Quem nunca?

Desde que descobri a psicanálise eu me deleito nas obras de arte, e me delicio com o que eu posso aprender com o cinema, com as fotografias, entre outras manifestações artísticas, com o pensamento humano, analisar o que leio e o que vejo se tornou um hábito peculiar, eu filosofando sempre, embora eu sempre me encontro num estado socrático, emfim...

Assisti uma série chamada Them, pela Prime Vídeo, baseada em fatos reais, eu confesso que me causou uma certa asia, uma aflição que se exteriorizou no meu corpo entre calafrios e muita exaltação. são duas temporadas, se baseia no racismo americano, sendo implacável e numa palavra mais recente no meu linguajar  " nojento" é uma série de terror, eu não me sinto a vontade com filmes e séries de terror, mas fui ousada já que se tratava de racismo e machismo, palavras que me trazem bastante questionamento, mas vamos lá.

A primeira temporada se passa na década de 40 a 50,  as cenas intercalam entre o passado e presente, uma família negra se muda para a Califórnia e vivem uma situação de terror porque a comunidade branca tenta a todo custo os expulsarem de casa , o preconceito é tão intenso e abominável que eu demorei um tempo para me acostumar com a série, os sentimentos de revolta causados pelo preconceito é crescente causando a violência , além disso vem a parte que me deixou de cabelos em pé, Os espíritos além de assustadores , eles obsediavam a família ao ponto de cometerem a violência e os levarem a loucura.

Algumas cenas me marcaram muito, a filha mais velha do casal sofria muitos ataques preconceituosos e acabou se isolando na escola, ela motivada por um espírito se pinta de branco, a cena é muito forte porque ela se convence que ser branca a faria ser tratada melhor, acreditou na ideia errônea sobre a "superioridade branca" , quando ela aparece pintada de branco no campo de futebol,foi comovente e esse sentimento de incômodo gritou dentro de mim, foi assustador e triste, a outra cena que me causou uma certa tristeza  os vizinhos fizeram alguns bonecos negros e penduraram na varanda da casa de maneira que simulava enforcamentos... 

O fator dominante do racismo me causava um sentimento de medo , nem precisava de espíritos para aterrorizar essa série,só o racismo já bastaria.

A segunda temporada é uma onde de assassinatos envolvendo um espírito que causava medo nas pessoas, quer dizer, as pessoas literalmente morriam de medo e a ligação íntima do espírito assassino com a própria investigadora do caso, e esse fator surpresa ajuda na solução dos assassinatos, é assustador como se constrói esse processo psicológico do assassino, a sua mente construída através de traumas e como ele se comporta diante do preconceito, das suas memórias infantis e como ele se transformou num assassino que lembra " A hora do pesadelo".

A série não é só uma história que nos faz refletir sobre o racismo e o machismo, a série retrata uma parte triste da história da humanidade, sobretudo do racismo estrutural americano, que não se difere do racismo brasileiro, já que racismo é sempre racismo,e o machismo negro que reafirma a nossa busca incansável pelo sentimento de humanidade.

O cinema é como um sonho que está repleto de câmeras escondidas, ele retrata a alma , as nossas facetas e as nossas ações desumanas e outras formas mais humanas de como vemos o mundo, embora o cinema , a literatura, as belas artes são apenas parte de nosso inconsciente coletivo, dizem muito sobre o que somos e o que pensamos, de como tratamos algumas questões importantes que permeiam o nosso espírito.

A arte educa e impressa sobre nós ideias , pensamentos e emoções, a arte diz muito sobre as nossas vidas, os nossos gostos, as nossas percepções e diz muito sobre o próprio artista, embora há diferentes pontos de vistas , há sempre a verdade impressa na arte.

Todos nós materializamos os nossos pensamentos em ações, conselhos e na arte, qualquer manifestação é sim a nossa impressão de mundo, tudo diz alguma coisa.

Embora o cinema seja uma maneira de entretelimento, ainda sim, é manifestação de pensamentos e a nossa filosofia pessoal, portanto, tudo tem algo a ser ensinado e aprendido. 

Vivendo no limite!!!!



 Por onde anda o meu bom senso?

Ele anda meio perdido,sumido e ainda acredito que vou ter que pagar pelo  sequestro do meu bom senso.

Quando eu me perco em tantos pensamentos controversos, eu sempre me faço essa pergunta, porque estou sempre indo de encontro as minhas viagens mentais e me deparo com pensamentos profundos sobre coisas simples que vendo de um ponto de vista é bem mais profundo do que eu suspeitava ser, enfim, eu que me apeguei a simplicidade nesses últimos anos, percebo que nem tudo é tão simples como eu imaginava.

As relações humanos nos colocam em situações diversas mas quando essas relações nos leva a pensamentos mais profundos e cheio de perguntas nada convencionais , nós mudamos algumas opiniões que antes nos limitavam.

Por maiores que sejam as nossas batalhas diárias as mais complexas se trata de ideias, sejam elas políticas, sejam elas filosóficas, seja a respeito das nossas relações familiares.

Na última semana recebi a visita da minha mãezinha querida, foi um dia exemplar e cheio de risadas e muita exemplificação de amor e apego,sua presença alegrou o meu dia e das crianças, e essa visita me trouxe muita reflexão.

Até que ponto somos mães, quer dizer, até quando precisamos limitar a vida de nossos filhos?

O limite é um horizonte vasto, cheio de curvas e estradas e quando achamos que chegamos no horizonte, vemos outro a nossa frente.

Os limites se estendem até que alcançamos a maturidade, e a maternidade me trouxe muitos limites, os limites dos quais não percebo até que eu o encontre, nos apegamos aos nossos sentimentos e encravamos a nossa pedra filosofal no nosso lugar onde nos sentimos seguros, a segurança tem uma relação profunda com o limite, nos limitamos quando desconhecemos o porvir e nisso, deixamos de atrevermos a outros horizontes e perdemos a oportunidade de aprender em outros ambientes que julgamos inseguros.

Na vida nos limitamos até onde podemos ver e reconhecer, mas para os mais curiosos e corajosos, podemos ir além, por muito tempo me limitei aos ensinamentos que eu tinha , e agora me vejo uma desbravadora e quero alcançar novos limites, a maternidade sempre nos freia em muitos aspectos e só percebemos isso quando percebemos que não aprendemos tanto quanto gostaríamos.

Não precisamos nos envergonhar do que vivemos até aqui e de nos colocarmos nessa situação, a cultura, algumas crenças nos limitaram e agora diante de um horizonte tão belo é hora de voar e de romper alguns laços,. sejam eles familiares, sejam em relação aos seus pontos de vistas, é preciso perder um pouco o bom senso para perceber que ele precisa desaparecer para vivermos intensamente o que ele nos privou, e que tal começar a romper antigos pensamentos e buscar novos horizontes e ousar um pouco mais.

Sim, temos responsabilidades das quais somos fiéis mas é preciso refletir sobre isso quando queremos mudar um pouco a paisagem, a felicidade, a paz , e tranquilidade sempre vem depois das tormentas e se estamos passando por um processo difícil vamos nos cercar de pensamentos positivos e esperar sempre o melhor e o extraordinário.

A mudança pode causar um medo, e creio que por causa disso podemos permanecermos parados por um tempo, mas tudo bem, cada um no seu tempo, mas lembre-se de que a vida é uma sucessão de escolhas, podemos viver de qualquer forma, então que esse nosso jeito de viver faça bem e nos torne mais feliz.

Não precisamos ais viver de aparências, esperando sempre a aprovação de alguém ou mesmo preso a alguém por um contrato ingrato, somos obrigados a viver sob muitas convenções, mas cabe a você escolher o que quer viver.

Eu aprendi e ensino, quando estamos presos a aparência nos tornamos bonecos de vitrine, movido pelos outros, usando argumentos que façam os outros felizes, nos condicionamos aos outros pensamentos, e quando o jeito do outro nos acomoda ficamos presos a isso, e não mudamos de lugar, apenas de roupa, de cenário, mas sempre manipulados e eu pergunto: Vale a pena?

O nosso poeta Fernando Pessoa diria : Valeu a pena, tudo vale a pena se a alma não é pequena, e será que ele se trata de sacrifício ou fala da nossa ousadia de sermos quem somos?

Enfim, quem somos vai ser refletido na nossa vida através das nossas ações e das reações, a lei do karma , e acredite, o karma só muda se nós mudamos, essa é a lei, o karma não é punição, é consequência e estamos vivemos o que escolhemos e então, qual destino você quer seguir?

Lembre-se o mundo é mental, a vida que vivemos reflete a nossa mente, portanto, analise, mentalize, visualize , medite, a vida é exatamente o fruto das nossas escolhas.




quinta-feira, 23 de maio de 2024

Abuso sexual!!! Até quando esse assunto vai precisar ser lembrado???

 



Quando enxergamos alguns sinais, já é tarde demais, algo de ruim aconteceu.

Crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais não é uma história recente, não existe uma data do começo de tudo, mas podemos dar um fim a cultura de estupro.

As denúncias são diárias, estão em nossos lares com pessoas conhecidas e desconhecidas, o perigo não tem um endereço fixo, ela envolve mais do que sinais de que acontecem, existem as consequências, e infelizmente nem sempre há punições , não por falta de leis de proteção, mas nem sempre os abusos são denunciados.

Desde que o mundo é mundo a vulnerabilidade existe,e existe a cultura do estupro, antes dos tempos atuais, os estupros eram permitidos, casamentos entre crianças e adultos existiam, e em algumas culturas ainda existem, embora a nossa "humanidade" tenha se desenvolvido tecnologicamente precisamos de algumas melhorias morais.

A proteção contra abusos sexuais que acontecem não é tão real como deveria ser porque não envolve apenas as nossas leis, e nossas autoridades policiais, é preciso acolhimento no meio familiar, uma coisa que devemos nos atentar que existem em todas as classes sociais, não há diferença, abuso é abuso.

Todas as vítimas sobreviventes precisam de apoio psicológico, além de acolhimento em projetos sociais e muita, muita terapia que possa dar uma vida mais tranquila e sem maiores sequelas, sim, há como superar, mas sem ajuda psicológica, as vítimas de abuso ficam ainda mais vulneráveis, as relações interpessoais acabam sofrendo a influência dessa violência.

As consequências vindas desses atos violentes são além de problemas mentais,são emocionais e físicos, as pessoas vítimas de qualquer tipo de violência carregam essas marcas , essas cicatrizes pelo resto da vida e a cura só acontece depois de muita vontade e força e fé para que elas possam viver com uma saúde mental que a faça viver uma vida dentro dos padrões normais da sociedade.

Há uma lista gigantesca de pessoas que conhecemos, talvez  até nós mesmos já vivemos tais violências, mas o silêncio , um segredo , acaba deixando que essa violência fique apenas na nossa memória profunda, no nosso subconsciente que acabamos tendo que conviver, mas será que essa é a melhor atitude?

O silêncio é a arma mais eficiente entre os agressores, por isso é preciso denúncia, para que as denúncias entrem nas estatísticas, caso contrário, não há como punir os agressores, há ainda os estupros virtuais que devem também serem denunciados e uma constante investigação contra estes que propagam a pedofilia nas redes sociais , sites entre outros meios de propagação, enfim, há um mercado  bilionário a cerca da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Eu acredito que esse assunto é um tanto cansativo e entediante, mas é preciso que haja engajamento e apoio do terceiro setor além de uma política humanizada e direcionada e essa questão. 

A violência sexual não vem sozinha, ela está acompanhada do tráfico de pessoas, de drogas e também de órgãos, é um assunto sério que atingem milhões de pessoas e nós estamos interligados embora alguns não conseguem enxergar tais conexões.

A grande verdade é bem simples de entender, enquanto tiver alguém que nutre esse mercado, haverá quem sofre a mesma, não há desculpas para esse ato de violência, há agressores e agredidos, assim como há punição, mas é preciso um trabalho conjunto, uma universalidade para atingirmos o nosso propósito de extinguir , mas como já mencionamos, a cultura do estupro vem alimentando a nossa humanidade há milhares de anos em diversas culturas, sem a ação solidária e atos a favor dos direitos humanos, nada acontece,porque essa cultura não é de agora, é vinda de uma ação estruturada e bem enraizada, então, não é um trabalho fácil, mas importante, termos consciência e empatia, qualquer ação positiva é possível.

Precisamos ficar atentos aos sinais que esse ato violento se expressa, um comportamento de isolamento, a introspecção, a própria violência auto-punitiva, a culpa é uma agressão muito séria que precisamos entender.

Não se trata apenas de um crime, é um ato criminoso feito contra crianças e adolescentes, não é um ato isolado, é algo generalizado no mundo todo e eu pergunto até quando?

Até a humanidade se humanizar e entender que todos somos um, que devemos cuidar uns dos outros, que o egoísmo e o orgulho são atitudes inconsistentes com a paz e com o amor, em tempos de guerras, esses atos são constantes, são tão constantes que as mulheres protegem seus filhos com suas próprias vidas , são milhares de órfãos abusados, são crianças desaparecidas todos os dias, e não há como retardar isso porque estamos encurralados e políticas públicas que não tem força política, ONGs que lutam diariamente e que ativistas são mortos por defenderem uma causa tão importante, são vidas perdidas diariamente por puro egoísmo, orgulho e ganância, e agora perguntam: Por que o Planeta Terra " Gaya" responde com tamanha violência? Não é violência, é karma, é a reação dada a energia negativa e destruidora que circunda o orbe e que dificulta a nossa própria evolução.

Dirão que somos loucos contra algo que é quase impossível retroceder, mas eu penso:

E se um dos meus filhos desaparecessem, se alguns dos meus filhos sofressem algum abuso sexual, se alguns dos meus filhos sofressem algum tipo de isolamento, uso de drogas,alcoolismo, tudo é atitude humana, fruto da maldade humana, então, proteger é o nosso ato de amor, talvez se colocar no lugar do outro tem sido a nossa melhor escolha até agora e cuidar de nossos filhos, sobrinhos, netos, e conhecidos sejam a nossa melhor ação frente a uma sombra que está escurecendo o nosso planeta por causa das nossas escolhas errôneas.

O nosso ato pode causar uma tempestade no outro lado do mundo, qualquer ação gera uma reação que desconhecemos porque não nos damos canta ainda das nossas responsabilidades, não está na hora de pensar nisso?


Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.