Até agora falei sobre o medo de maneira bem simplória,vamos nos aprofundar um pouco mais.
O medo é um estágio intelectual da própria ansiedade, quer dizer,é um estado de alerta ante ao perigo por um conhecimento intelectual do mesmo e de controle cortical,com sensação psicológica somente, a ansiedade também é um sinal de alerta , mas antecipando um sofrimento.
Quanto mais imaturos somos, mais temos medo do que é real, quer dizer, a materialidade, e quanto mais maduros,o nosso medo se torna mais surreal, o que acontece também com as crianças, e um detalhe importante, nós transferimos os nossos medos e ansiedades para as nossas crianças.
É natural ter medo, faz parte da natureza humana, mas pode se tornar patológico,por isso nos preocupamos com os medos, exatamente porque eles nos travam e nos tornam muitas vezes inoperantes.
O ambiente familiar é onde mais existe essa transferência de medos,o que é compreensível,nós os responsáveis pelas crianças acabamos causando isso, a nossa superproteção, falta de motricidade ,entre outros aspectos, logo, é compreensível o constante sentimento de culpa que nós sentimos no nosso exercício de maternidade.
Os maiores medos de nossas crianças segundo pesquisas e quadros clínicos de medo são: medo de estranhos, timidez\e retratamento, medo de escuro, medo de ser perdido, medo da morte, medo de hospitalização e medo de fracasso escolar.
O que demonstram que nós frequentemente transferimos os nossos medos as pobres crianças, a rejeição, o abandono entre outros são de fato material importante para a nossa própria reflexão.
O medo pode parecer uma coisa banal e rotineira mas infelizmente carregamos para o resto da vida,esses medos e que refletem inconscientemente em nossas ações diárias, portanto,quando aprendemos e educamos as crianças precisamos perceber a importância da literatura, arte e esportes , entre outras formas culturais, afinal, o que se aprende é o que transferimos e ensinamos, tudo respeita a um movimento semelhantes aos jogos de dominó e xadrez, tudo pode ser previsível quando nos atentamos aos sinais.
A ansiedade é o reflexo desse medo, se cria uma intensa sensação que se materializa no nosso corpo imediatamente, porque se cria um mecanismo de defesa,se cria uma sensação abstrata que reproduz no corpo causando algumas reações diversas e que pode ser constantes.
A ansiedade é a nossa falta segurança, a nossa falta de racionalização daquilo que sentimos e não compreendemos,enfim, a ansiedade e o medo são amigos inseparáveis.
Há maneiras de superar as crises, mas é um trabalho que envolve paciência, concentração, otimismo e muita força de vontade, com ajuda podemos ir mais longe e alcançar as nossas expectativas e vivermos bem com a nossa ansiedade e medos.
Exercícios de autoconfiança, pessoas que realmente nos queiram bem, e a prática constante de meditação, yoga, psicoterapia e muito amor, porque superação não se faz de um dia para o outro, se encara o medo gradativamente, com sabedoria e o autoconhecimento nunca é demais.
Assumir as nossas falhas fazem parte do nosso crescimento pessoal , só atingimos a maturidade com a vontade, afinal,envelhecer não é sinônimo de uma mente enfraquecida mas disposta a sempre aprender, isso é evoluir, é despertar.