Queridinha

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Vivendo no limite!!!!



 Por onde anda o meu bom senso?

Ele anda meio perdido,sumido e ainda acredito que vou ter que pagar pelo  sequestro do meu bom senso.

Quando eu me perco em tantos pensamentos controversos, eu sempre me faço essa pergunta, porque estou sempre indo de encontro as minhas viagens mentais e me deparo com pensamentos profundos sobre coisas simples que vendo de um ponto de vista é bem mais profundo do que eu suspeitava ser, enfim, eu que me apeguei a simplicidade nesses últimos anos, percebo que nem tudo é tão simples como eu imaginava.

As relações humanos nos colocam em situações diversas mas quando essas relações nos leva a pensamentos mais profundos e cheio de perguntas nada convencionais , nós mudamos algumas opiniões que antes nos limitavam.

Por maiores que sejam as nossas batalhas diárias as mais complexas se trata de ideias, sejam elas políticas, sejam elas filosóficas, seja a respeito das nossas relações familiares.

Na última semana recebi a visita da minha mãezinha querida, foi um dia exemplar e cheio de risadas e muita exemplificação de amor e apego,sua presença alegrou o meu dia e das crianças, e essa visita me trouxe muita reflexão.

Até que ponto somos mães, quer dizer, até quando precisamos limitar a vida de nossos filhos?

O limite é um horizonte vasto, cheio de curvas e estradas e quando achamos que chegamos no horizonte, vemos outro a nossa frente.

Os limites se estendem até que alcançamos a maturidade, e a maternidade me trouxe muitos limites, os limites dos quais não percebo até que eu o encontre, nos apegamos aos nossos sentimentos e encravamos a nossa pedra filosofal no nosso lugar onde nos sentimos seguros, a segurança tem uma relação profunda com o limite, nos limitamos quando desconhecemos o porvir e nisso, deixamos de atrevermos a outros horizontes e perdemos a oportunidade de aprender em outros ambientes que julgamos inseguros.

Na vida nos limitamos até onde podemos ver e reconhecer, mas para os mais curiosos e corajosos, podemos ir além, por muito tempo me limitei aos ensinamentos que eu tinha , e agora me vejo uma desbravadora e quero alcançar novos limites, a maternidade sempre nos freia em muitos aspectos e só percebemos isso quando percebemos que não aprendemos tanto quanto gostaríamos.

Não precisamos nos envergonhar do que vivemos até aqui e de nos colocarmos nessa situação, a cultura, algumas crenças nos limitaram e agora diante de um horizonte tão belo é hora de voar e de romper alguns laços,. sejam eles familiares, sejam em relação aos seus pontos de vistas, é preciso perder um pouco o bom senso para perceber que ele precisa desaparecer para vivermos intensamente o que ele nos privou, e que tal começar a romper antigos pensamentos e buscar novos horizontes e ousar um pouco mais.

Sim, temos responsabilidades das quais somos fiéis mas é preciso refletir sobre isso quando queremos mudar um pouco a paisagem, a felicidade, a paz , e tranquilidade sempre vem depois das tormentas e se estamos passando por um processo difícil vamos nos cercar de pensamentos positivos e esperar sempre o melhor e o extraordinário.

A mudança pode causar um medo, e creio que por causa disso podemos permanecermos parados por um tempo, mas tudo bem, cada um no seu tempo, mas lembre-se de que a vida é uma sucessão de escolhas, podemos viver de qualquer forma, então que esse nosso jeito de viver faça bem e nos torne mais feliz.

Não precisamos ais viver de aparências, esperando sempre a aprovação de alguém ou mesmo preso a alguém por um contrato ingrato, somos obrigados a viver sob muitas convenções, mas cabe a você escolher o que quer viver.

Eu aprendi e ensino, quando estamos presos a aparência nos tornamos bonecos de vitrine, movido pelos outros, usando argumentos que façam os outros felizes, nos condicionamos aos outros pensamentos, e quando o jeito do outro nos acomoda ficamos presos a isso, e não mudamos de lugar, apenas de roupa, de cenário, mas sempre manipulados e eu pergunto: Vale a pena?

O nosso poeta Fernando Pessoa diria : Valeu a pena, tudo vale a pena se a alma não é pequena, e será que ele se trata de sacrifício ou fala da nossa ousadia de sermos quem somos?

Enfim, quem somos vai ser refletido na nossa vida através das nossas ações e das reações, a lei do karma , e acredite, o karma só muda se nós mudamos, essa é a lei, o karma não é punição, é consequência e estamos vivemos o que escolhemos e então, qual destino você quer seguir?

Lembre-se o mundo é mental, a vida que vivemos reflete a nossa mente, portanto, analise, mentalize, visualize , medite, a vida é exatamente o fruto das nossas escolhas.




quinta-feira, 23 de maio de 2024

Abuso sexual!!! Até quando esse assunto vai precisar ser lembrado???

 



Quando enxergamos alguns sinais, já é tarde demais, algo de ruim aconteceu.

Crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais não é uma história recente, não existe uma data do começo de tudo, mas podemos dar um fim a cultura de estupro.

As denúncias são diárias, estão em nossos lares com pessoas conhecidas e desconhecidas, o perigo não tem um endereço fixo, ela envolve mais do que sinais de que acontecem, existem as consequências, e infelizmente nem sempre há punições , não por falta de leis de proteção, mas nem sempre os abusos são denunciados.

Desde que o mundo é mundo a vulnerabilidade existe,e existe a cultura do estupro, antes dos tempos atuais, os estupros eram permitidos, casamentos entre crianças e adultos existiam, e em algumas culturas ainda existem, embora a nossa "humanidade" tenha se desenvolvido tecnologicamente precisamos de algumas melhorias morais.

A proteção contra abusos sexuais que acontecem não é tão real como deveria ser porque não envolve apenas as nossas leis, e nossas autoridades policiais, é preciso acolhimento no meio familiar, uma coisa que devemos nos atentar que existem em todas as classes sociais, não há diferença, abuso é abuso.

Todas as vítimas sobreviventes precisam de apoio psicológico, além de acolhimento em projetos sociais e muita, muita terapia que possa dar uma vida mais tranquila e sem maiores sequelas, sim, há como superar, mas sem ajuda psicológica, as vítimas de abuso ficam ainda mais vulneráveis, as relações interpessoais acabam sofrendo a influência dessa violência.

As consequências vindas desses atos violentes são além de problemas mentais,são emocionais e físicos, as pessoas vítimas de qualquer tipo de violência carregam essas marcas , essas cicatrizes pelo resto da vida e a cura só acontece depois de muita vontade e força e fé para que elas possam viver com uma saúde mental que a faça viver uma vida dentro dos padrões normais da sociedade.

Há uma lista gigantesca de pessoas que conhecemos, talvez  até nós mesmos já vivemos tais violências, mas o silêncio , um segredo , acaba deixando que essa violência fique apenas na nossa memória profunda, no nosso subconsciente que acabamos tendo que conviver, mas será que essa é a melhor atitude?

O silêncio é a arma mais eficiente entre os agressores, por isso é preciso denúncia, para que as denúncias entrem nas estatísticas, caso contrário, não há como punir os agressores, há ainda os estupros virtuais que devem também serem denunciados e uma constante investigação contra estes que propagam a pedofilia nas redes sociais , sites entre outros meios de propagação, enfim, há um mercado  bilionário a cerca da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Eu acredito que esse assunto é um tanto cansativo e entediante, mas é preciso que haja engajamento e apoio do terceiro setor além de uma política humanizada e direcionada e essa questão. 

A violência sexual não vem sozinha, ela está acompanhada do tráfico de pessoas, de drogas e também de órgãos, é um assunto sério que atingem milhões de pessoas e nós estamos interligados embora alguns não conseguem enxergar tais conexões.

A grande verdade é bem simples de entender, enquanto tiver alguém que nutre esse mercado, haverá quem sofre a mesma, não há desculpas para esse ato de violência, há agressores e agredidos, assim como há punição, mas é preciso um trabalho conjunto, uma universalidade para atingirmos o nosso propósito de extinguir , mas como já mencionamos, a cultura do estupro vem alimentando a nossa humanidade há milhares de anos em diversas culturas, sem a ação solidária e atos a favor dos direitos humanos, nada acontece,porque essa cultura não é de agora, é vinda de uma ação estruturada e bem enraizada, então, não é um trabalho fácil, mas importante, termos consciência e empatia, qualquer ação positiva é possível.

Precisamos ficar atentos aos sinais que esse ato violento se expressa, um comportamento de isolamento, a introspecção, a própria violência auto-punitiva, a culpa é uma agressão muito séria que precisamos entender.

Não se trata apenas de um crime, é um ato criminoso feito contra crianças e adolescentes, não é um ato isolado, é algo generalizado no mundo todo e eu pergunto até quando?

Até a humanidade se humanizar e entender que todos somos um, que devemos cuidar uns dos outros, que o egoísmo e o orgulho são atitudes inconsistentes com a paz e com o amor, em tempos de guerras, esses atos são constantes, são tão constantes que as mulheres protegem seus filhos com suas próprias vidas , são milhares de órfãos abusados, são crianças desaparecidas todos os dias, e não há como retardar isso porque estamos encurralados e políticas públicas que não tem força política, ONGs que lutam diariamente e que ativistas são mortos por defenderem uma causa tão importante, são vidas perdidas diariamente por puro egoísmo, orgulho e ganância, e agora perguntam: Por que o Planeta Terra " Gaya" responde com tamanha violência? Não é violência, é karma, é a reação dada a energia negativa e destruidora que circunda o orbe e que dificulta a nossa própria evolução.

Dirão que somos loucos contra algo que é quase impossível retroceder, mas eu penso:

E se um dos meus filhos desaparecessem, se alguns dos meus filhos sofressem algum abuso sexual, se alguns dos meus filhos sofressem algum tipo de isolamento, uso de drogas,alcoolismo, tudo é atitude humana, fruto da maldade humana, então, proteger é o nosso ato de amor, talvez se colocar no lugar do outro tem sido a nossa melhor escolha até agora e cuidar de nossos filhos, sobrinhos, netos, e conhecidos sejam a nossa melhor ação frente a uma sombra que está escurecendo o nosso planeta por causa das nossas escolhas errôneas.

O nosso ato pode causar uma tempestade no outro lado do mundo, qualquer ação gera uma reação que desconhecemos porque não nos damos canta ainda das nossas responsabilidades, não está na hora de pensar nisso?


Diário de bordo - O buraco negro



 Quando nos despedimos de Carmem meu coração se enlaçava a ela, a minha mente estava sentindo a saudade mas eu sabia que cada ato meu seria mais tarde sentido , então, não me atrevi a deixá-la presa energeticamente a mim, apenas nos despedimos com um abraço.

Passamos pela fronteira depois de muitas horas de caminhada, os dias estavam mais longos, Eros me abraçava quando sentíamos falta de Carmem, Gregório às vezes fazia as suas aparições e depois se despedia através dos seus portais, Gregório dominava as energias, era um ser muito iluminado e protegia os animais com um amor incondicional, era realmente um ser que me encantava com sua magnitude de amor e resiliência.

Eros e eu acampamos quase perto da fronteira, não era como Lyra, mas a energia não era densa, era um lugar que nos fazia sentir parte das estrelas também, 

A noite estava estrelada, parecia que a lua estava caindo sobre nós, sua força me fazia sentir mais forte, como todas as fases de lua cheia.

Os grilos , os sapos e as serpentes pareciam atraídos pela lua e isso fazia com que a noite fosse ainda mais barulhenta, não havia silêncio, havia um canto de animais, não me sentia mal por isso, mas eu podia sentir que aquela noite seria tumultuosa.

Adormecemos abraçados, a noite não estava fria e não nos preocupávamos, estávamos ainda vivendo sob o efeito de Lyra.

A noite estava tranquila quando avistamos no céu, um movimento estranho, o símbolo do pentagrama que fizemos no chão com gravetos, pedras e flores se iluminou, levantamos rapidamente para ver do que se tratava, era uma cena quase inacreditável.

Um túnel negro se formou no céu, ele tinha uma energia tão intensa que sugava tudo que estava por perto, então, numa questão de segundo, fomos sugados por aquele buraco negro, eu agarrei as mãos de Eros e fomos levados a ele, como flores e folhas numa tempestade, e assim que chegamos,e fomos sugados, ele desapareceu, estávamos em outra dimensão, o buraco negro é um grande portal para outros universos e agora nós nos perguntávamos , e agora?


Mudanças é sempre uma surpresa, e não que seja ruim, é apenas uma mudança, talvez nos assustemos a princípio, nos sentimos assustados pois sabemos que haverá de nos confrontarmos com novas situações, mas assim que a vida se encarrega de nos ensinar.

Quando estivermos atravessando por diversas mudanças, sejam elas trágicas ou não, pensemos que as mudanças sempre nos leva a lugares de reflexão, e que nada é passageiro e sem solução, as vezes precisamos olhar para o mundo com certo otimismo, tudo nos serve para fins de aprendizagem e nada fica perdido, tudo tende a encontrar o seu caminho.


O SUICÍDIO e a caridade moral

 


Eu queria dizer, sem muitos rodeios, o que sentimos quando alguém perto de nós, sofre.

Ninguém melhor do que nós mesmos para dizer algo sobre algo que nos tira o chão, que nos move para um lugar escuro e sombrio.

Quando as mãos já não alcançam e os pés não conseguem caminhar par lugar algum.

Quando alguém próximos a nós pensa em suicídio, o nosso coração também parte ao meio e se contrae.

É como se o mundo estivesse engolindo quem somos e não há como escapar, talvez alguns devem dizer: É a falta de Deus, a falta de amigos, a falta de familiares, vão dizer que é a falta de alguma coisa, mas quem vai responder não são as hipóteses e a curiosidade faz o mundo se tornar ainda mais hostil.

Não é culpa, não é falta, é a dor, somente a dor nos fazem pensar em algo assim, como o suicídio.

A dor não tem cor, não tem cheiro e nem tem hora, ela tem a gente, como alavanca para qualquer ação, é a nossa dor que retrata o momento, portanto, quem é o ser humano que pode definir os por quês?

Não há almas vazias, há almas cheias de dores, cheias de penúrias e cheias de coisas que não podemos lidar sozinhos, mas o mundo descarta as pessoas sofredoras porque não é bonito de ver, e como a aparência é um atrativo, o que nos tornam diferentes disso, se esconde na escuridão.

Por isso é o ser simples que torna o mundo possível de amor, de vermos com uma certa candura, é smples amar o simples, sem grandes complexidades, mas até o simples sentem dor, sentem a falta e sentem algo que não sabemos bem o que é.

O amor é a parte mais simples e nobres que temos em nós, é o que nos motiva, é o que nos empurra e o que nos sustenta, mas o suicídio é um ato cego, é quando não há conexão, é quando sentimos um vazio quando não conhecemos a solução e caibamos nos espaços estranhos dentro de nós.

Suicídio não é falta de amor, não é falta, é o espaço que não sabemos como preencher, não se culpa um suicida, não há hipóteses, não pode haver curiosidades, deve haver respeito e compaixão, não se trata um suicida como um ser a parte do mundo.

A quem diz que suicídio é um ato conjunto com as trevas, mas eu digo que tem influências que não vemos e podemos sentir e o desprezo, é um ato repulsivo para qualquer um que se negue a entender.

Quem estende a mão aos que necessitam de ajuda, é um super humano, é alguém que tem empatia e dignidade para ser realmente bom.

Quando não podemos ajudar alguém desesperado para uma solução, a gente ajuda com as nossas habilidades, não podemos rejeitar a palavra que acalma , a palavra que tenta ajudar, a oração , o abraço e o beijo sentido com amor.

Devemos pensar que nem sempre ajudamos da forma que o outro deseja, nem sempre as expectativas dos ouros são atendidas e devemos entender que cada um é cada um , e ser narcisista a essa altura, é complicado para ambos os lados da história.

Na verdade, cabe a nós nos entendermos, cabe a nós procurar caminhos para a nossa história, escolher, e caminhar, no final, o final da estrada é sempre um lugar bom para o descanso.

Vamos ter empatia aos que procuram um caminho obscuro causado pela dor, busquemos entender e ajudar sem críticas e com a compaixão que merece.

Podemos esbanjar a saúde e alegria, mas é insensato não se lembrar daqueles que precisam de ajuda, a ajuda moral, que chamamos de caridade moral, não é preciso ter dinheiro para desempenhar esse papel, eu sei que erramos muito, que às vezes não percebemos os nossos erros, mas é preciso uma reflexão sadia a respeito de tudo que vivemos, a solidariedade é papel de seres iluminados, a caridade moral, é um dos atos mais primorosos que podemos tetr para o outro juntos a nossa caminhada.

Nós que dispomos de um conhecimento mais aprofundado sobre espiritualidade nos tornamos mais responsáveis e hábeis, portanto, a nossa responsabilidade afetiva nos leva a ajudar nesse momento de dor e sermos sensíveis ao outro é um ato de amor , um ato de compaixão, e nos iluminamos quando nos despertamos para esse amor, o Universo é um lugar onde todos estamos imergidos e sendo assim, toda ação repercute em nós mesmos, então, quando ferimos alguém, ferimos a nós mesmos e num momento qualquer esse ato nos paralisará, as nossas escolhas dizem sobre nós e a caridade moral talvez seja a que mais fala sobre nós, mas lembremos, a crítica não tem nada de caridade moral, é um ato disfarçado e que quem o pratica é sim, um ato de pura forma egoística de dizer algo, enfim, pensemos com amor quando nos deparamos com situações que não nos atingem da maneira direta, pensemos que tudo que vivemos fica gravado no Universo e que isso vai ser nos mostrado em ealgum momento de nossas vidas.



sexta-feira, 17 de maio de 2024

Sabe aquela pessoa que a gente sentiu tanto amor e depois nos perguntamos o por quê? Quem nunca???



 Sabe aquela pessoa que a gente sentiu tanto amor e depois nos perguntamos o por quê?

Quem nunca?

Amamos porque sentimos, porque de alguma forma a gente se deu conta que algo dentro de nós valia a pena sentir, não perdemos tempo ao amar alguém, talvez amamos mais do que gostaríamos de amar pelas ações que sucederam depois disso.

O amor não é um sentimento que se deva negar, é ele que nos guia a lugares importantes.

É bem provável que demos muita importância aquela pessoa que nos magoaram e nos ofenderam, faltou a reciprocidade mas não nos faltou o nosso amor, o sentimento do outro não é um objeto de posse, a gente não precisa se culpar pela falta de sentimento do outro.

Aprendemos a sermos eternamente bons, eternamente caridosos e eternamente passivos, porque para o outro que domina, é bom, a gente não vai para o "inferno" se a gente não fazer isso, o medo da rejeição, o medo de não ser bom o suficiente, tudo deixa o nosso ambiente interno tóxico quando não nos adequamos as nossas próprias expectativas, e esperamos dos outros a mesma coisa.

Na verdade, precisamos agir com amorosidade e respeito sim, mas esses sentimentos se naturalizam dentro de nós a medida que abrimos espaço para tudo que sentimos, nós criamos dentro de nós espaços para todos os sentimentos a medida que crescemos, que temos contato com o mundo, os nossos sentimentos são construídos com o tempo e se dissolvem quando nós o compreendemos e decidimos o que fazer com eles.

Quando você se culpa pelos sentimentos negativos dos outros ,você está absorvendo energias que vai demorar de dissipar, é como aceitar um presente da qual você não gostou.

Não se importe se alguém gostou ou não de você, não se importe se seu amor foi tão intenso e o outro não teve um sentimento tão intenso quanto o seu, a vida nos mostra que novos sentimentos irão surgir, conhecemos das responsabilidades afetivas, o quanto nos tornamos responsáveis , mas será que essa preocupação exacerbada não vai adoecer você?

Se alguém não desfrutou do seu amor, não é um problema seu agora, eu digo muito para os meus filhos, sentimento de raiva adoece , mas quando o sentimento de raiva é de outra pessoa, a outra pessoa é que deve se ocupar dele, e não você, fizemos a nossa parte quando mudamos o nosso comportamento ruim para um comportamento bem, mudamos a nossa vibração baixa para uma vibração alta, tentamos pedir perdão, perdoamos, isso é fazer a nossa parte, se o outro não quer perdoar, se o outro não quer caminhar ao seu lado, agora já não é um problema nosso.

A nossa educação familiar é diferente da educação familiar de outras pessoas, as vezes se assemelham e se conectam mas ainda sim, não é a mesma coisa, assim também é a nossa individualidade.

Se arrepender de amar alguém, significa que percebeu que o seu sentimento mudou em relação ao outro, que aquela pessoa não merece a sua total atenção de antes e só isso.

As nossas diferenças nos tornam iguais, somos todos seres individuais e reagimos de forma diferentes as determinadas situações, é bem verdade que as pessoas tendem a se agruparem por se sentirem parecidas, com gostos e pensamentos semelhantes,mas ainda sim, cada um tem seu próprio sentimento e personalidade, enfim, os semelhantes se atraem, então, mais cedo ou mais tarde o que não sentimos mais como semelhança acabamos nos distanciando , isso é natural.

Se amamos alguém e nos arrependemos , é porque algo dentro de nós mudou, algo que sentimos mudou, e não é culpa da outra pessoa, é simplesmente que algo não foi conectado, não era para ser, e não foi.

Os sentimentos mudam, é preciso entender que as nossas expectativas em relação a outra pessoa foram muito grandes, exigimos um sentimento, ou ação que naquele momento não era possível, pela nossa imaturidade de entender ou da capacidade do outro de nos corresponder, não vamos procurar culpados, vamos nos encontrar em nosso próprio ambiente.

Não se arrependa da intensidade do seu amor, ou fique com raiva do outro porque foram criadas grandes expectativas, o tempo é relativo para todos nós, então, vamos aproveitar esse tempo para nos conhecermos melhor, olhar para nós mesmos e nos amarmos de maneira que o outro não deva ter obrigação de gostar, o outro não é obrigado a atender os nossos pedidos e vice-versa.

Já vivi momentos difíceis que o outro não entendeu e aposto que você também, mas devemos nos responsabilizar pelo que vivemos, pelos nossos sentimentos, somos nós que vivemos no nosso corpo e no nosso espaço, o outro não está dentro de nós, e nem vivemos nos outros, por isso a dificuldade de empatia, porque a empatia é algo que procuramos vivenciar.

O nosso corpo responde as nossas reações, reage as nossas emoções e sentimentos e ressentimento não é uma coisa boa , a nossa saúde é importante, então, se julgamos que o outro não merece a nossa atenção, não dê atenção aos seus sentimentos que vá te causar tristeza ou raiva, não vale a pena se machucar.

Os julgamentos são próprios de pessoas que procuram culpados, pessoas que procuram sempre encontrar algo que não está ali para ser julgado.E não vamos nos prestar a isso.

Vivemos relacionamentos abusivos, vivemos relacionamentos tóxicos, esperam muito de nós , então vamos bloquear o que nos fazem julgar a nós mesmos com tanta severidade?

Podemos melhorar quando nos olhamos com sinceridade e reconhecemos os nossos erros, vamos começar assim, nos reconhecendo e nos amamos como somos, sem essa punição severa e achar que o pecado mortal sermos quem somos.


Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.