Queridinha

quinta-feira, 23 de maio de 2024

O SUICÍDIO e a caridade moral

 


Eu queria dizer, sem muitos rodeios, o que sentimos quando alguém perto de nós, sofre.

Ninguém melhor do que nós mesmos para dizer algo sobre algo que nos tira o chão, que nos move para um lugar escuro e sombrio.

Quando as mãos já não alcançam e os pés não conseguem caminhar par lugar algum.

Quando alguém próximos a nós pensa em suicídio, o nosso coração também parte ao meio e se contrae.

É como se o mundo estivesse engolindo quem somos e não há como escapar, talvez alguns devem dizer: É a falta de Deus, a falta de amigos, a falta de familiares, vão dizer que é a falta de alguma coisa, mas quem vai responder não são as hipóteses e a curiosidade faz o mundo se tornar ainda mais hostil.

Não é culpa, não é falta, é a dor, somente a dor nos fazem pensar em algo assim, como o suicídio.

A dor não tem cor, não tem cheiro e nem tem hora, ela tem a gente, como alavanca para qualquer ação, é a nossa dor que retrata o momento, portanto, quem é o ser humano que pode definir os por quês?

Não há almas vazias, há almas cheias de dores, cheias de penúrias e cheias de coisas que não podemos lidar sozinhos, mas o mundo descarta as pessoas sofredoras porque não é bonito de ver, e como a aparência é um atrativo, o que nos tornam diferentes disso, se esconde na escuridão.

Por isso é o ser simples que torna o mundo possível de amor, de vermos com uma certa candura, é smples amar o simples, sem grandes complexidades, mas até o simples sentem dor, sentem a falta e sentem algo que não sabemos bem o que é.

O amor é a parte mais simples e nobres que temos em nós, é o que nos motiva, é o que nos empurra e o que nos sustenta, mas o suicídio é um ato cego, é quando não há conexão, é quando sentimos um vazio quando não conhecemos a solução e caibamos nos espaços estranhos dentro de nós.

Suicídio não é falta de amor, não é falta, é o espaço que não sabemos como preencher, não se culpa um suicida, não há hipóteses, não pode haver curiosidades, deve haver respeito e compaixão, não se trata um suicida como um ser a parte do mundo.

A quem diz que suicídio é um ato conjunto com as trevas, mas eu digo que tem influências que não vemos e podemos sentir e o desprezo, é um ato repulsivo para qualquer um que se negue a entender.

Quem estende a mão aos que necessitam de ajuda, é um super humano, é alguém que tem empatia e dignidade para ser realmente bom.

Quando não podemos ajudar alguém desesperado para uma solução, a gente ajuda com as nossas habilidades, não podemos rejeitar a palavra que acalma , a palavra que tenta ajudar, a oração , o abraço e o beijo sentido com amor.

Devemos pensar que nem sempre ajudamos da forma que o outro deseja, nem sempre as expectativas dos ouros são atendidas e devemos entender que cada um é cada um , e ser narcisista a essa altura, é complicado para ambos os lados da história.

Na verdade, cabe a nós nos entendermos, cabe a nós procurar caminhos para a nossa história, escolher, e caminhar, no final, o final da estrada é sempre um lugar bom para o descanso.

Vamos ter empatia aos que procuram um caminho obscuro causado pela dor, busquemos entender e ajudar sem críticas e com a compaixão que merece.

Podemos esbanjar a saúde e alegria, mas é insensato não se lembrar daqueles que precisam de ajuda, a ajuda moral, que chamamos de caridade moral, não é preciso ter dinheiro para desempenhar esse papel, eu sei que erramos muito, que às vezes não percebemos os nossos erros, mas é preciso uma reflexão sadia a respeito de tudo que vivemos, a solidariedade é papel de seres iluminados, a caridade moral, é um dos atos mais primorosos que podemos tetr para o outro juntos a nossa caminhada.

Nós que dispomos de um conhecimento mais aprofundado sobre espiritualidade nos tornamos mais responsáveis e hábeis, portanto, a nossa responsabilidade afetiva nos leva a ajudar nesse momento de dor e sermos sensíveis ao outro é um ato de amor , um ato de compaixão, e nos iluminamos quando nos despertamos para esse amor, o Universo é um lugar onde todos estamos imergidos e sendo assim, toda ação repercute em nós mesmos, então, quando ferimos alguém, ferimos a nós mesmos e num momento qualquer esse ato nos paralisará, as nossas escolhas dizem sobre nós e a caridade moral talvez seja a que mais fala sobre nós, mas lembremos, a crítica não tem nada de caridade moral, é um ato disfarçado e que quem o pratica é sim, um ato de pura forma egoística de dizer algo, enfim, pensemos com amor quando nos deparamos com situações que não nos atingem da maneira direta, pensemos que tudo que vivemos fica gravado no Universo e que isso vai ser nos mostrado em ealgum momento de nossas vidas.



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Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.