Queridinha

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Maternidade!!! Como ser uma mãe influencer ?

 


Maternidade , essa palavra cumprida que remete à uma responsabilidade que nem sempre compreendemos, essa mesma palavra nos assustam.

Viver essa palavra é sinal de pertencimento, é como se ela passasse a significar tudo em nossas vidas, é dar lugar às pessoas e nos deixar de lado, mas essa mesma palavra que faz cuidar dos meus próprios pensamentos, atitudes e muitas vezes nos levam a loucura.

Sim, não estou exagerando, a maternidade nos faz perceber coisas que antes nos passavam por despercebidas, é como se a maternidade nos acrescentasse uma antena e passamos a captar o que  antes dela não havíamos percebido e que agora tudo passa a fazer sentido.

Mas é uma palavra difícil de vivenciar, porque ela também tem um lado obscuro, passamos a depender de outras pessoas, em particular, de nossos filhos.

Dependemos da reciprocidade dos nossos filhos, ficamos sujeitas a pensamentos obsessivos, passamos a esconder alguns sentimentos que julgamos serem errados, nos sentimos culpadas por erros que nem são nossos, uma ânsia de acertar sempre e um medo de não dar conta da responsabilidade, mas também ficamos corajosas e mais ousadas para proteger nossos filhos, mudamos de nome, seremos sempre a mãe de alguém, tem dias que nem ouvimos o nosso próprio nome, apenas um chamado " mãe", o dia todo, o tempo todo, e por incrível que pareça, gostamos disso.

Não é fácil ser mãe, é exaustivo, o sono é uma constância, mas o dormir, nunca foi tão difícil, tomar banho sossegada, é uma raridade e a casa? Nos preocupamos demais com ela.

O nosso espaço quase não está disponível, mas acredite, com o tempo a gente vai buscando uma rotina diferente, o tempo passa como um foguete e começamos a cuidar de nós mesmas, porque a maturidade também acompanha a maternidade e no fim, cumprimos a nossa missão dignamente e com sucesso, porque ser mãe, é acertar e errar tantas vezes que num piscar de olhos, envelhecemos.

Não estou romantizando a maternidade, não há romance na maternidade, há uma carga emocional gigantesca e um estresse quase diário, e por mais que usamos nosso tempo com terapias para nos acalmar, tem sempre um resquício de cansaço, é sempre assim, o peso de ser mãe, não acaba com o tempo, só nos acostumamos com ele, é como se passasse a fazer parte do nosso corpo.

Mas é preciso repensar na maternidade, é preciso vivenciar a nossa vida sem pensar nesse peso, caminhar com menos culpa, afinal, nossos filhos são seres assim como nós, indivíduos diferentes, inconstantes e imprevisíveis,a nossa mente está cada vez mais acelerada, é preciso respirar, é preciso estarmos prontas para o descanso,porque não é saudável viver com esse estresse constante e viver com a aparência de rainha o tempo todo, de dizer que está tudo bem...

Eu gosto de dizer que somos positivas, que precisamos ter fé e nunca desistir de buscar a calmaria, não apenas porque isso é saudável, mas porque todos nós merecemos.

Vamos pensar que tudo tem seu tempo e seu ritmo, e pararmos para relaxar, de colocarmos os nossos pensamentos ,emoções e sentimentos em ordem para vivenciarmos novas sensações para termos melhores atitudes, estar em estado de atenção o tempo todo nos prendem a pensamentos obscuros e isso não é saudável para ninguém.

Precisamo de um tempo para cuidarmos de nosso próprio ser, de nós mesmas e isso não é egoísmo, nem descaso, é autocuidado e auto-amor, e não afeta só a nós, mas os nossos filhos que vão corresponder a essas energias e tudo ficará em equilíbrio, mas depende de nós mesmas, eles dependem de nós o tempo todo e cuidar de nós, também é cuidar deles.

Não vamos romantizar a maternidade como algo extraordinário, a maternidade é uma fase em que nós nos dispomos a cuidar do outro, é como ser anjo do outro sem poderes mágicos, apenas para zelar pelo outro.

Romantizar a maternidade só nos causam mais estresse e o pior, nos amedrontam, porque estamos sempre com medo de errar, temos complexos de culpas e nunca estaremos satisfeitas com a nossa maternidade e dizer isso, vai parecer monstruosidade.

Maternidade não é um mar de rosas, não é padecer no paraíso, chega dessas crenças limitantes que nos colocam numa condição difícil, é sim, muito bom ser mãe, somos o ventre do mundo, somos deusas encarnadas, mas toda essa fama nos trás responsabilidades e isso é cansativo, não digo que é uma das maravilhas do mundo, mas apesar de tudo, eu gosto de ser mãe, mas antes de ser mãe, eu sou eu e preciso de um tempo para mim, assim como as outras mães do mundo.

Todos nas redes sociais querem ser influencer, querem ser professores e mestres em alguma coisa, é modinha ser bom e ensinar como é ser bom, mas qual é o seu papel nessa história toda?

Como ensinar?

Como ser produtora de conteúdo onde todos aparecem com uma fórmula mágica?

Passamos o tempo todo vendo e lendo coisas sobre isso, como manipular as pessoas, como manifestar seus desejos e como ser o bam bam bam em alguma coisa que parece ser revolucionária?

Não há segredos, há busca e há desespero em todos os lugares, há uma ânsia de aparecer, de ser vistos e serem aclamados, é uma chuva de expectativas, de muitas formas de percepções, nada é um segredo mais, é só diferentes formas para dizer sempre a mesma coisa.

A maternidade não é diferente, somos muitas mães dizendo a mesma coisa, mas cabe a nós, mães, sermos nós mesmas, sem fórmulas mágicas, sem filtros e sem máscaras, apenas nós, buscando um jeito novo de viver a maternidade.

Como ser uma mãe influencer?

Sendo mãe legal ou sendo mãe chata? Sendo a mãe que todos os filhos querem, ser a mãe que aparece todo os dias dando dicas de maternidade, sendo a mãe motivacional?

Não, é sendo você mesma dizendo exatamente o que quer dizer, sem pensar no que o outro quer ouvir, não é sair filmando o seu dia-a-dia mas é viver plenamente o seu dia-a-dia de forma positiva e afirmando a si mesma o quanto é especial e autêntica.

Ser mãe é ser uma eterna influencer para os nossos próprios filhos, é realmente estar disposta a ajudá-los, o resto a gente se ajusta, mas lembre-se do seu tempo, o seu ritmo, é você que é dona dele, seja por qualquer motivo, seja a mãe que você quer ser, seja a mãe que você desejaria a si mesma...

A sua mãe , a sua avó, todas elas nos serviram como mentoras da maternidade, seja grata a elas, elas não só nos deram a vida como compartilharam essa vida conosco, pense que é uma ancestral, pense que as suas palavras causam no outro reações que podem mudar a vida , seja para um lado sombrio , seja para um lado mais iluminado, não há regras a serem seguidas senão escolher o que o seu coração grita e reclama, enfim, ser uma boa mãe não é uma mãe agradável a todos, é ser a mãe que precisa ser em diferentes situações, então, seja feliz... sendo a mãe linda, maravilhosa e brilhante que você já é!!!



Diário de bordo - Eu não quero ir embora



Quando Eros me olhava a minha luz, resplandecia, eu me iluminava e ele também, as duas almas estavam conectadas de alguma forma, e eu me via leve e completamente ambientada neste lugar que eu me sentia parte dali, eu pensava na possibilidade de ficar, de não querer mais voltar para o meu mundo, o lugar de onde eu sai para explorar e encontrar o meu tesouro.
Eros me entendia e respeitava a minha opinião e nunca me reprimiu, não era um intruso em meus pensamentos, mesmo os pensamentos mais rasos, ele era como um anjo que zelava por mim.
Caminhamos por muito tempo as planícies e chegamos ao mar, as águas refletiam o céu, eram verdes e escuro, não conseguia ver a profundidade, naquele momento senti muito medo, e esse sentimento tomou conta de mim, Eros percebeu a minha energia se distanciando da frequência que eu me encontrava antes, nosso novo amigo, então disse que o mar era um captador de energias e nos transmitia essas energias de maneira intensa, era como se o mar encontrasse dentro de nós o que nos afligia e nos devolvia essa energia com a intensidade ainda maior, e a medida que nos afastávamos do mar, a sensação de medo diminuía, percebi que eu precisaria trabalhar as emoções que não me faziam bem, precisava buscar dentro de mim, o que eu não queria mais e educar a minha mente e discipliná-la, Eros sorriu para mim como que estivesse lendo meus pensamentos.
Voltamos para a cabana, aquela casa pequena me trazia bastante aconchego, era um lugar onde sentia um calor amoroso, depois de algum tempo o nosso novo amigo nos revelou seu nome, ele se chamava Acônito, achei estranho , no nosso mundo , esse nome correspondia a uma planta venenosa, mas esse nome não tinha esse significado, Arcos era um lugar maravilhoso, mas eu comecei a tentar entender porque aquele homem forte vivia solitário.
Acônito, percebeu meus pensamentos e respondeu que era um eremita, um homem ligado aos pensamentos e o lugar mais populoso perto dali levaria alguns dias para chegar, Eros olhou curioso para mim e decidimos conhecer mais Arcos, saímos pela manhã, Acônito disse que conforme seus estudos, um novo buraco negro se formaria em alguns meses, portanto, não poderíamos perder a oportunidade de voltar para casa.
Andamos por algumas horas, o sol estava forte e sentíamos o calor penetrar os nossos ossos, ali em Arcos, as sensações eram muito intensas, a atmosfera de Arcos era peculiar, em alguns lugares um calor intenso e depois a temperatura mudava bruscamente, era preciso se acostumar com essas oscilações.
Eros e eu acampamos numa planície e de longe podíamos ver o mar, não sentíamos fome, e nem sentíamos falta do sono, não sentia cansaço, mas paramos porque passamos muito tempo caminhando e sentíamos falta das conversas e das meditações.
Quando anoiteceu, dormimos olhando para o céu, penetrando naquele Universo de sentimentos, emoções e uma grande sensação de pertencimento àquele lugar, Arcos com certeza me fazia sentir algo que nunca senti antes, era um amor tão intenso e permanente que eu dizia a mim mesma : Eu não quero ir embora.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

A ancestralidade no feminismo !!! www.clubedastraidas,blogspot.com

 

 




Pergunta-se muito sobre o feminismo e não há pouco assunto, há muito o que dizer.

Quando lemos livros, textos que se refere ao feminismo, algumas pessoas torcem o nariz, fazem de conta que sabem de tudo, não, não sabemos de tudo, porque precisamos pensar na nossa própria história.

Quando aprendemos no colégio sobre a história do Brasil, sobre a escravidão, tudo fica muito raso, é preciso nos aprofundarmos, é preciso cavar fundo para encontrarmos respostas consistentes, porque merecemos a verdade.

O feminismo negro, me pegou pelo braço e me virou, eu me encontrei, achei o meu lugar no mundo, não bastava para mim escrever um livro infantil sobre violência doméstica, eu queria saber mais e vivenciar essa grandeza que é saber mais.

Procurei dentro de mim a minha ancestralidade, a minha essência não como uma mulher, mas como alguém que quer fazer algo que ajude nessa mudança histórica.

O feminismo não é apenas um movimento que nos proporciona saberes sobre a história das mulheres, nos trazem um propósito, nos traz a filosofia profunda de que somos fazedores e não simples leitores da vida, construímos estradas para outras mulheres.

Quantas mulheres anônimas se encontram num lugar obstruído pelas crenças que nos limitam ações?

Quantas coisas podemos viver além da paisagem que vemos agora?

E estou bordando um painel de Frida Kahlo, e a medida que o trabalho vai tomando forma me dou conta de que quantas mulheres não conhecem sua ancestralidade, e quantas outras mulheres estão  se procurando através de suas próprias vivências, estão bordando a sua vida com cores e linhas diversas, com sua vida intensa e repleta de histórias, suas, das suas mulheres da família, das filhas, amigas , o Brasil está cheio de mulheres lindas e majestosas, histórias pessoais, mulheres que pintam sua própria história com tintas invisíveis?

Quando falamos da ancestralidade no feminismo, falamos da nossa história feminina, porque somos filhas de outras mulheres que foram geradas e que todo conhecimento feminino foi aprendido e repartido para todas nós, falar de ancestralidade é falar de gratidão pelos que vieram antes de nós, de como elas nos moldara, e nos ensinaram que somos fortes e capazes de vivermos sendo nós mesmas apesar de toda perseguição, foram genocídios que mataram milhares de mulheres que eram herdeiras desse poder, dessa ânsia de serem quem são, e que herdamos delas, esse poder de mudar as nossas vidas pelas escolhas certas, a ancestralidade é esse Universo que construímos dentro da gente, somos todas elas em nossa mente, em nossos átomos, porque somos um amontoado de células de todas elas.

Falar de ancestralidade, é respeitar a nossa história, é resgatar a nossa história e nos orgulharmos disso, das nossas conquistas, não que cria uma grande nação sem respeitar a ancestralidade.

O Brasil foi maltratado desde o primeiro momento, os europeus trouxeram com eles um poder do esquecimento, e trouxe a violência, não só a violência física que matou aos milhões, trouxe a violência do medo de sermos quem somos, nos trouxeram preconceitos que nunca foram nossos, a herança europeia foi a forma triste de tratar o outro de forma discriminatória, ensinou que lugar de gente preta é onde exitem correntes, não apenas uma corrente física, mas imaginária, lembremos que até hoje é assim, e esta história há de mudar, a grande avalanche de conhecimentos da nossa ancestralidade, há cultura africana sendo desvendadas, há arte, há uma constante luta e isso não é só um momento, é o recomeço!!!

Quando me lembro das minhas avós, me lembro das lutas internas, delas quererem o melhor para seus filhos, das máquinas de costuras, e muitas vezes das palavras de dor de serem mulheres, mas a gente também aprende com a nossa ancestralidade que elas foram frutos de uma educação opressora, muitas vezes violenta , quebraram a sua auto-estima mas elas nunca deixaram de lutar, elas permanecem dentro de nós, quando nos posicionamos de forma efetiva, não apenas no trabalho, e muitas de nós que escolhemos ser donas de casa, sermos as que educam os filhos fora das redes perversas do machismo que mataram e matam milhares de mulheres no mundo, que é um lugar homofóbico, racista e um materialismo selvagem e cruel, somos nós as mulheres que curam outras mulheres nos tornamos uma irmandade, nos tornamos fortes, e é esse Brasil de mulheres fortes que buscamos conhecer e e reconstruir.

O feminismo negro não é só uma modinha, uma fase, é sim uma fase onde nos reconhecemos como unas, sim, a nossa igualdade está na nossa luta contra qualquer coisa que nos afastem desse lugar de fala, não basta ser antirracista, é preciso agir como.

O feminismo é só o primeiro passo, porque somos nós mulheres que geramos o mundo, a nossa força feminina, a nossa energia que cria e que educa, somos nós mulheres que deixamos os nossos corações em nossos filhos, é de nós que nasce a alma, que nasce e que ouve o primeiro choro, que faz crescer a esperança ainda dentro de nosso ventre, é a primeira voz ouvida, é o primeiro alimento, é de nós que se doa o sangue, é de nós que tudo que é gerado é dividido depois do nascimento, porque sabemos que a quem damos a luz vai ajudar a povoar o mundo, que vai contribuir o mundo e que juntos podemos mudar o que já não estava bom, nos é dado o dom da esperança, nos foi dado a missão de gerar, e vamos gerar sim, uma revolução, para que o que tiver de ser, será!!!

Há literatura infantil que está brilhando nas escolas, há diversas biografias que não ignoram o passado, eu não sei muito, mas sinto que podemos estarmos juntas em qualquer lugar, para que tudo que vivemos seja retratado como algo que vivemos para engrandecer as nossas histórias, a vida não é apenas um simples recorte de tecidos e que juntamos, é um colcha de retalhos que aquece, que não ignora uma as outras, a história do Brasil foi uma história que começou triste, com a escravidão, com lutas constantes para que nós hoje possamos entender que todos somos um, que conseguimos melhorias porque lutamos, porque queremos algo de bom, que não aceitamos coisas piores do que já vivemos.

A história do Brasil foi uma história de escravidão, onde permaneceu por muito tempo escondido, e que fizeram de conta que foi parte do passado, mas esse passado, foi o nosso começo, foi a parte onde foram construídos preconceitos, onde quiseram aniquilar e destruir culturas, esconder algo tão grandioso como a nossa própria história, deixaram que acreditemos que não existe mais, mas ainda existe, ainda existem pessoas que não conseguem aceitar que as nossas diferentes raças povoam o mundo e que devemos gratidão a grande Mãe Africa, devemos gratidão aos que foram escravizados, aos que lutaram contra a escravidão, devemos sim a eles que nos transformaram nessa nação maravilhosa, amorosa e cheio de esperança, fé... Há de um dia que todo o nosso passado está as claras, conheceremos a nossa história real, sem vírgulas e pontos finais que não nos fizeram a entender direito.

Haverá um dia em que a paz será a nossa maior bandeira, e que todos poderão se abraçarem de maneira verdadeira e não apenas para as fotos que ficam penduradas nas paredes, somos uma nação de iguais que se sentem a parte, que não se mistura, mas isso ai mudar, não será hoje para amanhã, mas será num futuro onde todos nós daremos graças as nossas vivências, as nossas lutas e reconstruiremos nessa história para contarmos as nossas novas gerações de como conseguimos vivermos realmente como uma nação, não como uma nação qualquer,mas a primeira entre tantas que realmente consegue viver em paz!!! 

Lixo energético!!! Recicle o que não é bom para você!!!



Se pudessem viver o que gostaria de viver, como seria a sua vida?

É estranho imaginar uma vida diferente daquela que você vive?

Quando nascemos nesse planeta temos um mapa que nos direciona à um caminho, ele nos abastece de fé e daí tudo acontece, reclamar do que vivemos é o mesmo que não aceitar as nossas escolhas , as nossas vidas elas estão sempre nos direcionando para um lugar onde precisamos estar neste momento, temos as nossas escolhas, e elas foram feitas unicamente por nós, não é por acaso senão, não haveria equilíbrio no Universo.

Quando nos tratamos bem, sentimos o nosso próprio abraço e nos conectamos com a nossa essência, e mesmo que as coisas não saiam como queremos, é isso que temos que viver, pensemos: Tudo que escolhemos por menores que sejam as consequências, elas existem, um alimento, um caminho na trilha, uma flor que colhe nesse caminho, os passos apressados na rua, tudo é nossa escolha, então karma é isso, as ações  e reações de tudo.

Sabe quando arrumamos a casa, tiramos as coisas de lugar para nos organizar e deixar limpo, quando vivemos e queremos organizar a nossa vida, é como fazer essa limpeza, é o prestar atenção em todas as nossas ações para fazer as melhores escolhas, parece que um ato de andar seja insignificante, mas ele não é, ele vai te levar às pessoas que encontrará no caminho, vai te levar á uma respiração que vai te nutrir ao longo desse caminho, vai ver a lua, a luz da vida, você vai se movimentar de alguma forma e mesmo que se distraia com alguma coisa, no momento parece insignificante, mas não é, é um ato importante, esse olhar, as palavras vão ficar na sua memória e daí vai viver depois disso.

Tudo na vida é uma teia que confeccionamos para a nossa morada, somos todos criados da mesma fonte de energia, a mesma essência, o nosso aprendizado, o nosso movimento é de acordo com o nosso ritmo,então, não vai ser bom reclamarmos da nossa caminhada já que fomos nós que construímos a partir de nossas escolhas, e reclamar disso é como não ser grato a toda a nossa vida.

Quantas pessoas que conhecemos reclamam demasiadamente sobre suas próprias vidas, se esquivam e não ousam mudar a rota quando seus corações são chamados para algo novo?

Sim, são milhares de pessoas que atropelam suas próprias vidas esperando que haja um milagre, mas nós somos o milagre, as nossas mãos podem curar não só a nós mesmos, mas ajudar o outro no caminho, a nossa escolha, define a nossa estrada.

Quando alguém reclama suas vidas para nós, aquela energia de desânimo muitas vezes nos fazem sentir um certo efeito negativo, parece que estamos sendo sugados, como se elas depositassem em nós, os seus lixos, e nós como seres vivos e solidários, pegamos essas energias para reciclar, as vezes conseguimos transmutá-las, outras vezes não, depende da nossa energia, das nossas escolhas de absorvê-las ou não.

E o que você escolhe?

Nos relacionamentos afetivos, muitas vezes pegamos esses "lixos energéticos" e não reciclamos , então,nos contaminamos, nos deixamos levar pelo desânimo, mas não precisa ser assim, devemos buscar na nossa fonte de energia, a força que necessitamos, somos como coletores energéticos e podemos distribuir boas energias se escolhermos assim, deixar que essas pessoas consomem suas próprias energias, deixar que elas se conhecem e se reconhecem, para que possam mudar e se melhorarem, podemos ser fontes de energia para algumas pessoas que precisam, mas precisamos aprender a reciclar, senão, estaremos sempre tentando nos equilibrar e isso causa um estresse energético, ou seja, causa uma oscilação constante causando traumas difíceis de lidar, viver sempre nessa oscilação, é cansativo, mas não tem que ser sempre assim, daí a força de quem consegue didaticamente ensinar as pessoas sobre esse maravilhoso poder que temos sobre as nossas próprias vidas, é como ensinar as crianças os primeiros passos, depois que aprendem, elas passam a correr e vivenciar o que precisam vivenciar através de suas caminhadas.

Se você se vê sempre nessa oscilação energética, pense!!! Você não está sozinha, há tantos que vivem nessa situação, que precisam sempre buscarem na fonte as energias necessárias para viverem suas próprias escolhas, então, fique firme, não desanime, nem sempre as pessoas que amamos vão estar nos acompanhando passo a passo, porque não podemos parar, precisamos continuar, você não vai abandoná-las no caminho, só não vai estar com elas o tempo todo, somos seres individuais, e precisamos entender que embora somos todos um, somos átomos diferentes que formam um corpo, somos como peças de um quebra-cabeças, cada um ocupa seu próprio espaço.

Se em algum momento você se afastar da sua "alma gêmea" como dizem, logo, logo se encontrarão, na fonte, e poderão estar juntos quando os dois se equipararem na mesma frequência energética, para que não haja os entre -choques , portanto, a paciência é primordial em nossa caminhada, haverá momentos para os encontros, os reencontros, tudo a seu tempo, mas enquanto isso, se lembre de reciclar todas as energias que não são vindas de sí mesmo, mas dos outros, as suas energias negativas só podem ser vistas por você mesma e curadas por você mesma, não seja depósito de lixo energético, seja a pessoa que está sempre transmutando e se energizando do que lhe é merecido.

A partir do momento que mudamos a forma de enxergar a nossa vida, mudamos a nossa vida, quando deixamos de nos comparar, quando buscamos aprimoramento moral, espiritual, tudo muda, porque escolhemos o melhor para nós, então assim, teremos realmente a vida que sonhamos ter, porque escolhemos assim e reclamar, é como recarregar as nossas energias negativamente, mude a vírgula de um texto que muda a forma da escrita, tudo é nossa escolha, quebre os paradigmas, quebre o degrau que te leve a queda, salte quanto quiser, mas mude a forma de se ver, mude , reveja seus conceitos, aceite , receba e faça a sua vida acontecer, não se prive de sorriso, de lágrimas, senão está do jeito que quer agora, mude, e vai ver que a sua escolha, faz a diferença lá na frente, mas mude, não deixe que as pessoas decidam por você, e aceite que o outro pode não estar ao seu lado quando precisar, mas ele está vivendo um outro momento e devemos entender que cada um está no seu próprio ritmo, ninguém é como o outro, somos quem somos, do jeito que queremos ser... e você como quer ser a partir de agora, desse momento?

Quando sentir que está recebendo energias que não são suas, recicle, vou ensinar uma técnica simples agora... 

Fique atento aos sinais... Você estava muito bem, se sentindo animado, alegre , e em algum momento, você inexplicavelmente se sente mal, primeiro, nem sempre é porque alguém de energia negativa chegou, na verdade nem sempre é por causa de outra pessoa encarnada, por isso o pré julgamento só vai fazer aumentar esse trauma energético, segundo, concentre-se na energia que estava antes, retome seus pensamentos de positividade, se concentre num momento de alegria e de conforto, seja numa imagem mental de uma flor, árvore, alguma coisa que te trás leveza,mas se concentre-se e repita para si mesmo  " Estou banindo, estou reprendendo qualquer energia negativa que chegue até mim... O amor de Deus penetra em meu ser, e me protege que qualquer mal" não precisa ser exatamente essas palavras... é só um exemplo para entender que os seus pensamentos podem manter essas energias longe de você.

Repita algum mantra, visualize luzes que te aquecem com amor e seja grato por essa oportunidade de reconhecer-se capaz de mudar a sua energia , que possa ser a luz que ilumina o seu ambiente, lembre-se que a escuridão sempre busca a luz, porque todos nós necessitamos dela para que possamos enxergar a verdadeira fonte da vida... O amor!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Mães também apertam o botão do foda-se!!!

 


A maternidade nos encarrega de melhorar, deixamos de nos cuidar para cuidar de quem mais precisa , nos punimos por não sermos perfeitas, nos punimos porque nos deixamos de lado, é uma chuva de auto-punição, e não é um caso isolado, todos nós nos comportamos assim quando a vida familiar nos afronta.

Não é que somos agora seres mais humanos, nos tornamos mais responsáveis por outras pessoas, por outro ser que inevitavelmente precisa de nós e não pensemos que isso acaba quando se tornam adultos, é uma missão de eterno cuidado, vai além da vida que conhecemos, vai além da morte e do renascimento, tudo é transformado dentro de nós.

Alguém vai te julgar sobre a sua atitude maternal, vão te julgar por todas as situações possíveis e impossíveis e há ainda a maledicência, sempre haverá alguém que vai te comparar com as outras mães do mundo... Qual mãe não passou por isso?

Então, eu te dou um conselho: Aperta o botão do foda-se e viva a sua vida sem essa ligação estranha com estranhos, como pessoas que não podem se colocar no seu lugar!!!

Pare de se julgar, pare de se punir pela condição em que se encontra, pare de deixar a opinião dos outros te levar a lugar nenhum.

As pessoas nos ajudam, e agradecemos, as pessoas nos julgam e fazemos cara de paisagem, simples assim, não tem segredo, tem atitude de amor-próprio, faça o que tem que fazer e pronto... Você não vai abandonar o seu filho quando você estiver fazendo o que gosta de fazer, veja por esse lado, mãe feliz, filhos alegres, mãe triste, filhos infelizes, a matemática é bem simples.

Os filhos sempre serão filhos, em qualquer lugar no mundo, haverá quebra de paradigmas, haverá discussões, porque cada um tem seu ponto de vista, porque somos seres individuais, e isso não tem outra maneira de viver a não ser aceitar os outros como são, devemos ensinar e vivenciar os bons sentimentos, cultivar as boas ações e bons pensamentos, com o tempo, a gente se ajeita e vai mudando e nos moldando.

Lembremos, haverá sempre problemas, a maternidade vem com eles, e vem também com o amor, com carinhos, com muitas brincadeiras, aconchegos e graça.

Deixe aquele ditado " Ser mãe é padecer no paraíso" não há paraíso agora, há responsabilidade moral afetiva e muito amor, ninguém padece no paraíso, senão, não chamaríamos de paraíso, deixe para lá ditados que sofremos a eternidade pelos filhos, sofremos, mas não a eternidade.

Alegre-se por ser quem você é, se permita gritar consigo mesma, rir das bobagens, brinque consigo mesma, deixe que a sua vida se renove todos os dias, dane-se as rugas,as celulites e a barriga da gestação, isso se resolve com o tempo, há marcas e cicatrizes na vida de todo mundo, se permita ter boas lembranças, ter as más lembranças, somos pessoas, e pessoas também tem momentos de cansaço extremo e vontade de sair do planeta, e faça isso, faça meditação, yoga, e saia correndo de vez em quando, se permita viver além do que está acostumada viver.

Eu pareço a louca da yoga e meditação e a dos chás milagrosos, e sou mesmo, e daí, seja a mãe das plantinhas, ou da mãe que ama os edifícios das grandes cidades, seja você mesma, seja quem quer ser e não se esquive dos problemas, eles sempre tendem a ser maiores porque precisamos de mudanças, precisamos de movimentos, então , pare , respira e viva intensamente.

Mães também apertam o botão do foda-se, isso é quase que uma reação imediata de quem quer viver em paz, não há problemas nisso, estar em paz é melhor do que não tê-la.

Mães também apertam o botão do foda-se para viver a vida como precisa viver, ninguém aqui vai abandonar os filhos, e nem deixar para lá coisas importantes, só não vamos nos matar por coisas que não valem o estresse.

Quando estiver no modo " vou enlouquecer?" pense: Vale o estresse?

Apertar o botão do foda-se não é deixar o problema de lado, é não se matar por ele e nem matar ninguém por ele, é como pensar primeiro para resolver depois sem pressão, é só isso!!!

No trabalho, em casa, em qualquer lugar, não é proibido fazer cara de paisagem e se fazer de lerda, isso é uma forma eficaz de manter a nossa saúde mental, e eu aprendi isso, da pior maneira possível, e amo o resultado de todo meu esforço, não digo que não me estresso, mas eu pelo menos não vou pensar em desistir, eu só vou respirar...

Crianças fazem birra, gritam, choram, riam e custam a dormir, e acham que eu me mato por causa disso?

Eu não, educamos, cuidamos e ensinamos, nós também demoramos a aprender, afinal, não nascemos adultos e não podemos nos esquecer disso, quer fazer o melhor? Então seja positiva com a vida e se inspire , se jogue, não espere o milagre vir de fora, se ajeita por dentro e se faça ser sempre a beleza que é, e que nasceu para ser, e pronto!!!



Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.