Queridinha

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Diário de bordo - A iniciação

 


Uma palavra me elevou o espírito, e meu corpo estavam abaixo de mim.

Eu o via repleto de uma luz violeta, me sentia extremamente consolada, Eros e Carmem estavam ainda dormindo, eu percebi que a partir dali eu estava entrando num profundo momento de despertar.

Depois que passei pelos portais eu percebi que meu corpo havia mudado , mas não era só o corpo mas meu espírito, eu estava sendo iniciada e meu coração palpitava forte, era a minha ânsia poe estar vivendo um momento crucial na minha vida.

Eros e Carmem acordaram logo depois que os raios de sol alcançaram a colina, eu havia preparado as frutas e feito uma pequena salada, estávamos monidos de confiança e a certeza de que estávamos no caminho certo.

Eu estava escrevendo no meu diário de bordo quando um vento forte arrastou a nossa cabana, as flores amarelas que cobriram o campo me fizeram querer estar entre elas, as pétalas amarelas caiam sobre nós como uma nuvem mágica, meu espírito reservou um lugar na minha memória.

Eros me olhou e eu me senti aquecida com seu olhar amável e cintilante, era um Elfo muito belo e gentil.

Caminhamos por uma hora e alcançamos um penhasco que só poderíamos andar a a partir dali através de uma escada para podermos descer até o leito do rio, não tinha outra maneira, era só essa.

Os meus olhos se tranquilizaram e seguimos em frente, não havia nenhum tipo de segurança, apenas a nossa força e a nossa coragem, descemos até a metade do caminho, ficamos parados observando a paisagem, ainda haviam 30 metros abaixo de nós, eu deveria sentir medo? 

Os meus medos , as minhas angústias ,a minha paciência estava sendo treinada e eu espero sempre o melhor mesmo que o mundo estiver vivendo o caos.

Eros tinha a leitura da situação e Carmem a leveza de uma bruma, Eros acertadamente de pegou pelo braco e me guiou dizendo: 

__ Sinta o seu coração e respire suavemente, não pense na chegada, mas na travessia, nas lições diárias, na leveza do seu próprio espírito, lembre-se de que somos espíritos vivendo as experiências que precisam serem vividas, conhecerá pessoas nobre com o coração cheio de amor, mas há pessoas carregadas de ódio e ambições, e são essas pessoas que a levarão a escolher o caminho da luz ou o caminho das trevas.

Eleve seu espírito com belos pensamentos, e sinta a brisa tocar sem corpo, sinta o leve toque a rocha que estamos descendo e principalmente sinta a emoção do momento e nutre-se da coragem.

Um vento forte abalou as estruturas da escada, eu pude sentir o balanço na madeira onde estávamos, meus pés pareciam flutuar , então meu coração começou a vibrar como o vento que me tocava, eu comecei a descer as escadas e sentir a minha respiração leve, chegamos ao fim aliviados mas tranquilos, as águas limpas do rio nos acolheram e nos presentearam com peixes coloridos, as folhas grandes a beira do rio, as pedras de cristais que embelezava o caminho me fez pensar no que Eros havia me falado, o caminho que percorremos nos levam até o tesouro, um tesouro que poucos alcançaram, eu estava próxima a ele , ele me pertence e eu estou a caminho.

Caminhamos até uma cabana , foi quando a lua começou a surgir no horizonte, Carmem estava calada, pensativa, entramos na cabana, havia muita poeira, mas era um lugar aconchegante, ela pegou a varinha , decretou algumas palavras mágicas e um vento limpou a casa, estávamos acolhidos.

Eros e Carmem e eu  então, fizemos um círculo mágico e fizemos a magia de proteção, estávamos protegidos dos seres das sombras.

O círculo então brilhou num dourado e oscilava entre dourado e branco quando ele ficou prateado pudemos sentir o calor, a meditação nos levaram a visualizar nossos desejos mais profundos , quando terminamos o ritual adormecemos, mas os ruídos do lado de fora vindo dos seres das sombras eram constantes mas mesmo assim, a noite foi tranquila.

Carmem disse que a partir dali as sombras iriam nos perseguir porque assim como buscamos a luz, os seres das sombras também buscam a luz.



segunda-feira, 1 de abril de 2024

____ Mãe, eu estou com fome!!!



Pelas ruas estreitas da cidade, um choro escondido por entre a multidão que passa apressada.
As pernas finas de uma criança incomoda a mãe que a carrega no colo.
Agora é um choro sentido de criança, não há descanso no coração da mãe que não consegue esconder a dor.
Ela segura um choro escondido desde de muito tempo porque ela esqueceu de contar os dias.
Ela se esqueceu de quem era ela antes de tudo isso.
Suas mãos se estenderam ao primeiro casal que passa por ela, se sente sozinha e rejeitada.
Ela chora mais uma vez.
Seus olhos umedecidos banham a criança que acaba adormecendo no seu colo.
Suas dores se estendem a alma, o mundo parece vazio e sólido.
Não há nenhum sinal no céu de que vá chover.
O calor que antes a fazia esquecer do frio pela manhã agora a faz transpirar.
É um dia quente, bem quente.
Suas mãos se estenderam de novo, mas ninguém a vê, a pressa dos outros se faz com a indiferença.
O menino no colo acorda e pede água, a mãe tira uma garrafa quase vazia da bolsa pesada que carrega no ombro.
A pobreza marca a pele da mulher que carrega seu filho no colo.
Ele só tem três anos.
Não importa para ninguém, ninguém ali se importava, nem a enxergavam, ela existia, o filho dela existia.
Mas as mentes dos que caminhavam nas ruas da cidade não se importavam com aquela mulher.
As mentes estavam nas redes sociais, nas lojas de roupas e nos restaurantes caros que podiam pagar.
Nas drogas encaminhadas pelos correios e nas portas das danceterias, não adiantava chorar ou gritar.
A mulher sozinha com um filho no colo não fazia a diferença.
Os olhos do menino fitavam a loja de brinquedos, mas a mãe ensinou o menino que não iria adiantar pedir.
A pobreza marca as mãos da mulher que carrega seu filho no colo.
Um som vindo de dentro dela a incomodava mas não mais do que o som que saia de dentro do menino.
Um som que também doía, que matava lentamente.
Matava também a esperança, a vontade de sorrir.
E então ela se sentou num banco de praça.
Um homem idoso sentado no mesmo banco olhava para a árvore, a única árvore em  meio os concretos que deixavam a cidade cinza.
Então, a voz do menino fraco e magro quebrou o silêncio.
__ Mãe, eu estou com fome.
A mãe olhou para o homem e se envergonhou.
Envergonhou-se de ser pobre, de ser mulher e de ser ela.
O homem saiu, foi embora, a mãe chorou mais uma vez.
Era um choro seco.
Depois de alguns minutos aquele homem voltou.
A mulher enxugou as lágrimas.
O menino falou mais uma vez:
__ Mãe, eu estou com fome.
O homem então abriu uma sacola e disse:
__ Minha senhora, eu comprei um lanche.
As lágrimas da mulher molharam mais uma vez o seu rosto.
O homem se levantou , a mulher num gesto de gratidão o abraçou.
e o homem disse :
__ Esse é o melhor abraço do mundo!!!



A morte como lição!!!

 


Há uns três anos atrás eu estava escrevendo um livro chamado " Cinco Marias", um romance de 100 páginas, todas as vezes que eu terminava uma página eu as li para as minhas filhas, ao chegar a última página, assim que eu terminei de ler as últimas linhas, as meninas choravam compulsivamente, e eu também, ao terminar aquelas páginas de uma história sobre cinco mulheres fortes e destemidas, que sofriam todas as perseguições improváveis, as meninas se revoltaram com o final da história dizendo assim:

_ Mamãe, como você pôde matar as mulheres que deram vida a sua história?Você é uma escritora assassina!!!

Na hora em pensei. Meu Deus , eu sou uma escritora psicopata.

Eu me perdi naquelas palavras, reavaliei toda a história, e mesmo assim percebi que era impossível que tivesse um final feliz para aquela história, demorou algumas semanas para as meninas entenderem que a história se tratava de coragem, de amizades sinceras e intensas e que a morte é um momento natural da vida de qualquer ser vivo.

Quando percebemos que a morte parece o fim de qualquer história ficamos frustrados e desolados porque a vida nos impõe um final terrível e parece que não há esperança e tudo chega ao fim, quando a morte é uma realidade que não podemos fugir nos revoltamos e não compreendemos que a vida não chega a fim, apenas acreditamos que não há como escrever outras histórias, acreditamos que não haverá novas experiências e a morte se torna uma vilâ, mas na verdade a morte apenas é uma mudança que não conseguimos entender, e que a história que vivemos é a nossa passagem mais linda de qualquer história, o que conta é sempre o que vivemos e não como julgamos o término, enfim, a morte é apenas um jeito cruel de dizer, que as coisas irão mudar a partir desse ponto final.

Sempre julguei que eu fosse uma pessoa forte, cresci acreditando nisso, as histórias que a minha avó me contava de eu estar no hospital no meu aniversário de um ano, eu sempre me aventurei, e me entregava as minhas aventuras como se eu fosse uma superwoman, eu vivia subindo em árvores, cai inúmeras vezes de árvores, escadas , nadava em rios e sofria com picadas de insetos, me ralava toda correndo no carrinho de rolimã, o tempo todo, quando eu cai da trave de futebol e meu rosto inchou, eu mal me reconhecia, e da vez que subi num coqueiro, entrou um espinho no meu pé e eu acabei caindo lá de cima , meu Deus, eu nunca quebrei um osso se quer... eu sempre acreditei que eu fosse invencível, e a menina mais sortuda do mundo, e acredito que eu ainda sou tudo isso.

Ser forte o tempo parece uma tarefa fácil para uma heroína , mas não é, somos capazes de fazer coisas inacreditáveis, nos esforçamos para não cometermos erros, mas somos falíveis, acabamos ferindo o nosso coração e o coração dos outros, estamos sempre correndo riscos e o final da história sempre estaremos acreditando que podemos muito mais, que podemos salvar os outros, nos salvar , mas será que isso é bom?

Eu ainda não consegui responder a essa pergunta, sempre oscilo ao tentar responder, porque eu sempre estou em dúvidas sobre como seria a minha vida se fosse diferente.

Por maiores que fossem as minhas dores, por mais que eu poderia magoar alguém com as minhas impulsividades, com as minhas atrevidas indagações, ainda sim , eu sempre precisei ser forte, apesar de eu chorar por qualquer coisa que me dê vontade de chorar, eu sempre acreditei que fingir sentimentos nunca foi uma boa ideia, enfim, eu sempre testarei a minha resistência e sempre irei matar os meus personagens porque eles serão as Fênix que eu crio para entender o que se passa dentro de cada um de nós, e sempre teremos as cicatrizes das nossas escolhas e sobreviveremos a elas.

Estou escrevendo meu próximo livro, e até agora não matei ninguém, não que seja uma regra eu matar meus personagens, mas que mais cedo ou mais tarde eles viverão as lições que devemos aprender, que cada leitor se verá neles e os farão entender que tudo se trata de escolhas e de lições e que no final sempre aprendemos algo, teremos sempre memórias, e apesar da minha condição de desmemoriada estar avançando sem que eu queira, ainda sim carrego dentro de mim as lições das quais eu preciso passar e seja lá para onde a minha vida me levar eu serei sempre grata aos que passaram por mim, aos que passarão e se eu deixei alguma memória em alguém, boa ou ruim, eu fiz parte da vida de alguém, eu deixei uma cicatriz, eu deixei uma lição e eu deixei um pedaço de mim em alguém.

Somos todos seres que brilham e que podem voar com suas lindas asas que são feitas de puro amor e resistência, resistimos as dores, e nos deliciamos com as alegrias que vivemos e compartilhamos, assim se cria o Universo, com um amor infinito e não pensemos na morte como algo ruim, é só mais um momento da qual todos acabamos nos lembrando e que se acreditarmos que a morte é uma passagem para uma outra vida, ótimo, porque o amor sendo eterno, estaremos vivendo em um outro lugar de forma intensamente proporcional ao nosso coração.


domingo, 31 de março de 2024

Diário de bordo - O portal e a cabana transitória.




 Carmem não parecia preocupada , ela simplesmente entrou no portal e fui atrás como se isso fosse algo comum, apenas fadas e bruxas abrem portais, e eu estava ali, tonta, enjoada e cheia de perguntas, mas eu precisava confiar na minha intuição e a minha intuição dizia que eu poderia confiar em Carmem.

Carmem olhou para Eros e seus olhares se voltaram para mim, meus pés pareciam flutuar e realmente , eu estava levitando, isso sim não é nada comum, eu sentia meus pés adormecidos, as minhas mãos estavam quentes , me perdi em pensamentos tentando entender a razão de tudo aquilo, e Carmem gentilmente pegou as minhas mãos me puxando para baixo , então, consegui colocar os pés no chão.

Eros sorriu e logo encontramos um outro motivo para nos preocuparmos, o cervo estava ferido, as suas patas estavam sangrando,ele gemia baixinho, seus olhos saltavam de medo, seu corpo tremia, estava assustado e meu coração sentia aquela dor, aquela sensação de desamparo, parecia que eu estava sentindo tudo o que aquele pequeno cervo sentia. Eros tocou levemente uma das patas do cervo e suas mãos ficaram verdes e o cervo acalmou-se, as feridas já não estavam ali, ele havia curado o cervo apenas com um toque.

Novamente Carmem abriu o portal e a mesma sensação ,o mesmo efeito de levitação ocorrera comigo, comecei a achar graça , caminhamos por mais duas horas na floresta, quando avistamos uma cabana, podíamos sentir o cheiro da fumaça e a carne queimando no fogo, nos aproximamos da cabana e uma senhora abriu a porta, ela nos olhou nos aproximando e fechou a porta, não falamos nada, passamos pela cabana sem nos preocuparmos, a senhora parecia não estar contente com a nossa presença.

Quando olhamos para trás a cabana já não estava mais ali, mais algumas perguntas para me ocupar, Carmem fora generosa e comentou que se tratava de uma moradia transitória.

Olhei para Eros com um ar curioso e ele me disse que cabanas transitórias eram comuns naquelas terras, eram construídas para servirem de abrigo para estrangeiros e algumas eram utilizadas pelas curandeiras, mulheres destinadas a servirem por amor e se ocupavam na criação de chás e elixires.

Carmem disse que as curandeiras eram mulheres desconfiadas , muitas delas foram queimadas e chamadas de loucas, então, não se sentiam a vontade para conversas, então as cabanas transitórias eram construídas e raramente se materializavam, só acolhiam pessoas que realmente precisassem de ajuda.

Logo a lua se tornaria brilhante e cheia ,precisávamos armar o acampamento, durante o caminho colhemos ervas e algumas frutas, a sopa já estava quase pronta quando a noite chegou. A fogueira estava acesa e uma conversa amistosa nos faziam rir , Eros tocou a flauta doce e cantávamos músicas antigas , Carmem me ensinou a dançar, sua voz entoava uma canção infantil, era uma canção de fada, era quase uma oração, palavras sobre gratidão e mães que ninam seus filhos e assim que a fogueira apagou o sono e o cansado se apoderaram de nós.

A vida nos apresentam situações diversas, há mudanças significativas em nossas vidas, elas nos fazem perceber o quanto ainda precisamos aprender, nenhum instante é desperdiçado, precisamos confiar em nossa intuição e deixar que a vida siga seu destino, passamos por diferenças fase para que possamos amadurecer, nenhum espaço é ocupado pelo vazio.


O medo Vs auto-aceitação!!!



 Eu deixo a minha janela aberta, deixo o brilho da lua me iluminar até que eu adormeça, e muitas vezes acabo dormindo durante as minhas orações.

Meus olhos relaxam sob o céu estrelado e então eu sonho com dias melhores, porque eu sempre espero o melhor, 

Somos como pensamos, não há como esconder de nós mesmos o que somos, apenas somos.

Tentamos nos camuflar, nos escondemos com máscaras sociais , mas será que isso é justo com a gente mesmo?

Aprendi que ser eu mesma sempre fora a minha melhor escolha, ainda me escondo por detrás das portas e janelas observando o mundo de longe, mas eu entendo que nem sempre podemos ser de fato quem somos de verdade, é por isso que a nossa mente deve ser disciplinada e clara, temos a consciência  do que é certo e do que é errado e muitas vezes nos envergonhamos de nossos atos, e aprendemos a lidar com as nossas frustrações e marcas que as decepções nos deixam, mas tudo passa , assim como as águas dos rios.

O aprendizado é lento e gradual e jamais podemos deixar de agradecer cada momento de nossas vidas, as nossas experiências nos moldam e evoluímos por isso, a vida é tão linda em todos os aspectos.

Quando deixamos de acreditar em nós mesmos é como deixar um buraco na nossa história, mas não é errado passar por isso, porque faz parte de nosso processo, as nossas escolhas podem parecer desconectadas do que realmente queremos e somos , mas no final da história tudo se torna parte de quem somos.

Não somos auto-confiantes em todos os momentos , e nem somos apáticos , tão pouco medrosos o tempo todo, amadurecemos com as experiências, o medo pode nos paralisar mas ele nunca é permanente, o medo é apenas um instante na eternidade e não é errado sentir medo, é natural e quando nos desenvolvemos , o medo já não é o que nos paralisa, portanto, o medo é apenas uma pausa.

Tantas coisas me causaram medo, e quantas vezes me senti paralisada a ponto de não conseguir pensar claramente, eu digo que quando estou com medo eu me percebo como alguém falível e me submeto as minhas tentativas de superação e na medida que me aproximo da superação, eu amadureço e por fim, o medo já não existe.

O medo de amar. o medo de falhar e até o medo do sucesso, tudo é uma fase e quando nos vemos diante das nossas emoções e sentimentos verdadeiros aprendemos a lidar com as questões que a vida nos impõem, por isso sermos nós mesmos é um ato de auto-amor.

Eu sei o quanto é difícil lidar com novas emoções e sentimentos, eu sou uma mulher apaixonada pela vida , me vejo sorrindo o tempo todo, converso com todas as pessoas que se dispõem a falarem comigo mas eu gosto de ouvir a voz do silêncio, gosto de me absorver em pensamentos mais abstratos e dominar e perceber o que eu quero, essa é uma filosofia de vida;

Pessoas com segundas intenções, pensamentos obscuros e corruptas sempre existirão e passarão por nossas vidas, talvez seja apenas uma forma interessante de aprender, elas também farão parte de nossas vidas e não há como negar a existências delas, só cabe a nós escolhermos se queremos ou não nos assemelharmos a elas.

Precisamos deixar as nossas janelas abertas para sentir a luz entrar, é como o Universo trabalha, ele não reconhece o não ou o sim, é apenas energia, a vibração, quando vibramos no amor, a resposta é sempre amorosa , então, se estamos sendo incoerentes, quando estamos vivemos de aparências é natural que pessoas semelhantes a nós, se aproximem da gente, é a lei da física, nada mais do que o karma que vivemos conforme as nossas escolhas, nada de sobrenatural nisso.

Se estamos mascarando os nossos próprios sentimentos e emoções, quando vivemos de aparência ou agindo com más intenções, naturalmente sofreremos a essas situações, então, o que há de errado em sermos nós mesmos?

Fugir dos outros, pode significar fugindo das nossas próprias emoções e estaremos deixando de vivenciar coisas que seriam positivas para a nossa vivência, fugir de nós mesmos, é o mesmo que não aceitarmos o que precisamos viver, é deixar para depois as histórias incríveis que poderíamos contar , enfim, se queremos crescer é preciso deixar de ter medo do que podemos sentir.

A auto-aceitação é um processo, é gradual e é preciso nos atentarmos a beleza disso, não se deve menosprezar a si mesmo e nem termos a impaciência tão pouco pressa, tudo ao seu tempo.

Somos seres em constante mudança, quem fomos ontem , não seremos os mesmos hoje, o tempo pode ser um "velho sábio" metaforicamente, ele sempre nos ensina no momento apropriado, e somos seres maravilhosos só precisamos nos dar conta disso.





Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.