Lá estávamos nós, dentro de um buraco negro, um portal gigantesco, e como voltar? Como sair de um lugar que desconhecíamos?
Eros estava tão tranquilo que me acalmou, estávamos emergidos numa energia nova, até para ele, paramos dentro de um redemoinho, quando este parou, o portal se fechou, estávamos presos num lugar completamente estranho.
Caminhamos por uma estrada de tijolos cintilantes, de cristais rosas e azuis, o perfume era doce , como as flores de Lyra, a atmosfera era suave, o ar era puro e as cores do céu não eram azuis e sim verde, um verde esmeralda, tudo brilhava, de repente, algumas criaturas voadoras começaram a chegar, eram pequeninas e pareciam pequenas joaninhas que nos rodearam durante todo o caminho, até chegarmos numa casa velha e pequena, estávamos com fome, só havia água e maças como suprimentos, abrimos a porta da casa e nos deparamos com um senhor barbudo, usava uma casaco branco e verde, tinha uma mesa com flores e um sofá verde, da cor exata do seu casaco, ficamos nos olhando por alguns segundos e ele gentilmente sorriu.
Conversamos por horas, e ele nos esclareceu que usamos um portal negro, mas que não precisávamos ter medo, voltaríamos para casa.
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