Queridinha

sábado, 9 de setembro de 2023

Nossa velha infância!!!

 


Somos frutos maduros quando envelhecemos e nos tornamos adultos, na infância estão nossos primeiros sonhos, as primeiras sensações, as emoções que nos constroem, é na infância que passamos a sentir o mundo para que na fase adulta os nossos primeiros pensamentos se projetam.

Sempre existem boas lembranças de nossa infância, embora muitas pessoas vivem momentos difíceis, ainda sim, há boas lembranças, seja de um abraço aconchegante, um cheiro próprio, não importa, a gente sempre volta à nossa infância para nos resgatar quando nos encontramos no fundo do poço, e assim, sairmos dele com um pouco mais de fé.

Quando eu era criança eu queria ser freira, aquela imagem nítida daquelas mulheres bondosas e meigas, foram  elas quem me chamaram de Queridinha pela primeira vez, a razão pelo qual nomeei esta blog, enfim, na infância nos despertamos para a vida e criamos laços eternos com quem tivemos o prazer ou desprazer de conhecer.

Cresci brincando entre árvores, rios e as diversas brincadeiras infantis, houve momentos delicados, mas aqui estou revivendo essas lembranças apenas para ilustrar a minha dissertação.

Quando as lembranças são boas em qualquer fase da vida, em uma outra fase queremos reviver esses sentimentos, sensações que nos deram prazer, então, chega na fase da nostalgia, e ousamos com ações às vezes inconscientes e refazemos aqueles atos, porque essa memória emocional nos é sempre cobrada e então, sendo assim, fazemos disso ações repetitivas, mas quando caímos no excesso , nos voltamos à reações muitas vezes tristes de viver, e como sair dessa situação?

Aceitar que precisamos progredir, que devemos aceitar que a vida é um processo evolutivo e que o tempo não é como um botão que  acionamos para  retroceder  o tempo quando desejamos.

A nossa mente é poderosa mas precisamos perceber que isso nos transformam em semi-deuses, ou seja, a nossa responsabilidade transborda nas reações adversas, logo, precisamos ter cuidado com os nossos desejos.

Voltando a minha velha infância, além de querer ser freira , eu cresci em meio de livros e músicas clássicas, crescendo em mim o desejo incontrolável de escrever, de viver as minhas histórias contadas na minha cabeça infantil, então, o tempo vai passando e criamos novos sonhos, vivemos momentos em que desviamos ou simplesmente deixamos velhos desejos, mas como o destino não erra endereço, aqui estou sendo escritora de histórias infantis e criando memórias na cabeça de inúmeras crianças.

A vida pode ser um tanto difícil quando não realizamos todos os nossos sonhos, mas eles sempre se renovam, se multiplicam , enfraquecem ou se fortificam com o tempo, cabe a nossa escolha fazer valer na nossa vida.

Chega o momento em que devemos viver por nós mesmos e fazemos alguns sacrifícios para que as nossas vidas façam algum sentido.

Façamos um exercício !!!

Pensemos em nossa infância, nas risadas, nas coisas que nos fizeram sentir prazer, e focamos nessas boas lembranças, e talvez em velhos sonhos esquecidos no tempo, agora pense, a nossa criança interior está feliz agora? A nossa criança interior está orgulhosa de si mesma?

Pensemos agora no que você quer viver a partir de agora, o que quer ser quando crescer, crescer de fato e não no sentido físico da questão, pensemos em quem queremos nos tornar a partir de agora, e vivamos para que esses momentos se tornem reais, trabalhemos com toda a nossa fé, no que queremos viver a serviço do nosso bem e do bem ao outrem e acredite, a alegria sempre se renovará quando nos depararmos com a alegria de sermos como somos.

Sejamos sempre nós mesmos em todos os momentos, porque quem somos precisa nos dar orgulho, é preciso nos atentarmos as nossas chances de mudar o que queremos, e a nos tratar com o carinho que merecemos, não somos santos ou prefeitos, mas sermos quem somos , faz uma diferença enorme na nossa vida e na vida dos outros!!!

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Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.