Queridinha

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Escrevendo a nossa biografia!!!



Eu confesso, sou rata de biblioteca, dessas que bate papo com os funcionários, e sai de lá com três livros de uma vez, sim, eu sou rata de biblioteca.
Desde de pequena meus pais me incentivavam a leitura e a escrita, a minha paterna escrevia poesias e lia mãos, eu adorava chegar na casa dela para subir no pé de manga e comer o melado com farinha que ela fazia.
Na vida nos apegamos a belas e longas memórias, me lembro de quando a minha avó materna precisou amputar as pernas, quando minha irmã sofria com um tumor no rosto e eu ficava dias sem ver a minha mãe, a vida só nos apresenta lições que vivenciamos com muita intensidade, cada memória, cada trauma e cada alegria guardamos dentro da gente e quando elas se apresentam novamente é porque elas já foram aprendidas, ninguém passa pela vida sem acumular memórias, sentimentos e emoções,nós nascemos para nos transformarmos em algo melhor.
Então, a grande magia da vida está em deixar que as coisas floresçam dentro de nós e então, compartilhamos o que temos de melhor.
O meu primeiro livro foi " Alice no país das maravilhas" eu lia e relia ele como uma relíquia e com o tempo me aventurei em outras histórias.
Quando educamos uma criança buscamos incentivar a criatividade e imaginação de nossas crianças, porque toda a magia está dentro desses corações pequenos, aprendemos que ensinar vai além dos conhecimentos, é uma aventura de vivências, as experiências as tornam espertas e ativas.
A leitura é uma ação essencial para que nós nos tornamos sábios e com a prática daquilo que aprendemos nos tornamos guias, conhecimento não foram aprendidos para ficarem escondidos não é?
Tudo que tornamos foram frutos de muitas experiências boas ou ruins, nos construímos, nos desconstruímos , nos tornamos melhores a medida que nos damos conta de quem fomos, e de quem somos agora, portanto, cada fase de nossas vidas foram criadas por nós e para todos nós.
As nossas memórias foram guardadas para nos lembrarem de quem somos nós, de que somos formados, é preciso valorizarmos cada etapa, os nossos ancestrais e principalmente amar a nossa própria história, iremos chorar com as mágoas, as raivas e as más energias, mas nos alegraremos com todas as nossas conquistas, vamos nos sentir plenos com cada lição aprendida e por maiores que sejam as nossas frustrações , elas serão parte de nós.
Vamos pensar nas muitas possibilidades que virão, das alegrias que vamos atrair , dos nossos desejos realizados, vamos agradecer cada etapa vencida, cada amigo que passou pelas nossas memórias, as alegrias que vivemos com cada um que fizeram parte de nossas vidas.
É preciso estar presente, estarmos conectados com o nosso EU SUPERIOR, estarmos bem com quem somos no agora para estarmos bem com o que seremos depois disso.
Façamos uma leitura de quem somos, uma leitura minuciosa , dessas que reconhecemos a pontuação e nos orgulhamos dessa história, somos um amontoado de histórias e elas nos fazem sermos quem somos, então, busquemos ser boas histórias, bons exemplos e principalmente nos orgulhemos de sermos quem somos.
A nossa história é a melhor de todas que conhecemos, e podemos fazer parte de uma história ainda maior, uma história de todos nós.

Diário de bordo - Do lado de fora.

 


No labirinto o tempo parecia ser diferente, os dias e as noites eram confusos e nos orientávamos pelas horas que costumávamos viver, embora a lua fosse a nossa principal referência de noite, o sol sempre nos ajudava a iluminar o caminho.

Já estávamos durante muitos dias no labirinto, as noites estavam cada vez mais escuras a medida que percebíamos as armadilhas psicológicas do labirinto, e quando passamos pelos últimos corredores o nosso cansaço já estava intenso e a nossa ânsia de sair já nos prejudicavam, embora a meditação era um hábito constante, as noites eram de intensa absorção de preocupações, fazíamos pequenas pausas.

Estávamos prontos para caminhar depois de uma longa pausa, quando um som nos aterrorizou, parecia ser passos violentos e então uma criatura que a tempos não víamos apareceu,era Gregório, ele se ausentara depois do episódio dos grilos, ele então, nos guiou até um portão, era o fim do labirinto?

Gregório conhecia como ninguém sobre os portais, era um mestre e eu apreciava sua paciência e solicitude, quando ele com seus chifres abriu o portão que dava para o lado de fora do labirinto.

Gregório passava dias inteiros viajando pelos portais, era um ser tão gigante não só pelo seu tamanho mas também pelo seu conhecimento, o lado de fora era um lugar brilhante, as borboletas cintilavam com a luz do sol, era admirável de ver e sentir, as fadas viviam ali sem perigo, era um bosque tão florido que as borboletas e fadas pareciam viverem em constante alegria.

Uma fada verde se aproximou de nós, ofereceu água pura e um lugar bom para descansar, era um alívio sair do labirinto, estávamos então na fronteira da terra de Ganesha, agora sim, estávamos prontos para viver muitas aventuras em um outro lugar.

A vida é uma surpresa e nossa caminhada é a nossa aventura, amigos sempre são presentes dos quais devemos sempre agradecer embora não estejam o tempo todo ao nosso lado, eles são importantes para podermos atravessar as diversidades que a vida nos trás e os obstáculos sempre são as provas de que precisamos passar para nossa evolução, o cansaço é natural e válido, é um sinal de que precisamos relaxar e respirar.

O que parece ruim nem sempre é de fato ruim , as nossas provas diárias são as nossas etapas superadas e assim podemos passar pelas outras provas que requerem mais força e de mais coragem.


O silêncio, o auto-amor e o amar incondicionalmente!!!

 


Quando as nossas dores são tão fortes e nos envolvemos em sentimentos confusos há uma única solução:

O silêncio.

Aprendi que respirar para viver requer bem mais do que um simples hábito, é preciso prestar atenção e o silêncio é um ato de ouvir a própria voz, a que nós chamamos da voz do silêncio. Esse ato de amor a nós mesmos quando não temos outra saída a não ser parar para respirar.

Ouvirmos os nosso pensamentos mais íntimos e nos percebermos como seres humanos, sim, apesar de estarmos sempre querendo nos tornar heróis , com super tarefas, precisamos nos lembrar que não somos máquinas e que podemos nos distrair, deixar para depois algumas coisas, nos deixar relaxar das tarefas diárias, esperar para viver um pouco mais de tempo.

A grande jornada que fazemos , é uma jornada da vida, estamos peregrinando por lugares desconhecidos e que ao longo desse caminho aprendemos coisas fantástica, é só parar para perceber.

A maternidade é uma fase da vida em que começa a pensar sistematicamente no outro, no pensar e agir do outro, porque passamos a sermos a fonte da vida, a referência e o exemplo, então, ficamos ainda mais fortes e ignoramos os perigos, arriscamos as nossas vidas, e fazemos coisas inacreditáveis em virtude de nossos filhos, nós nos colocamos em sacrifício, e depois disso o que vem?

Ainda não estou vivendo esse depois, estou em constante mudança, porque a vida não está parada, ela se movimenta, mas há um período em que devemos parar para respirar, para nos ouvirmos e estabelecer certos limites, vivermos um momento para nós mesmos, e isso pode ser um momento de ruptura para o mundo, para as pessoas ao nosso redor.

O que é preciso fazer é nos olharmos com profundidade, percebermos humanos falíveis e isso é de um valor incalculável , porque não se trata de egoísmo, se trata de auto-amor, esse ato de consciência , é um ato que requer compreensão.

Essa reprogramação mental é de extrema importância para a nossa saúde mental, é preciso sentir a respiração e esse ato de prestar atenção a nós mesmos pode ser dos mais importantes em um dado período em nossas vidas.

O outro não pode parar a vida deles para estarem sempre ao nosso auxílio, o amor não é um ato dependente de total atenção, amar incondicionalmente não é parar a sua vida em prol do outro, mas estar no caminho do outro.

Quando a maternidade nos chama a vida , nos mostrando esse amor incondicional não é unicamente viver para o outro, é viver com o outro, afinal, quem pode viver a vida do outro para que esse outro não sofra?

Isso é um ato de desamor, e não amor incondicional, vai chegar num momento que essa dependência vai exigir um pensamento mais profundo sobre o real motivo de nossa existência e é nesse momento em que o cansaço mental chega e desfaz esse nó que aperta não nos deixando viver, é preciso sabermos até onde vai essa dependência, até onde vai esse desamor.

Viver para o outro, quer dizer, viver com o outro para o seu cuidado é bem diferente, cuidar do outro porque este precisa de cuidados especiais e de alguém que o ama, é sim um ato de amor infinito, amar assim não é fardo, não pode ser, é preciso amar verdadeiramente para viver nos limites dos quais será obrigado a viver, esse amor sim é incondicional.

Quando se entende o valor do silêncio, quando se entende o que de fato é amor, sempre haverá tempo para filosofia divina, esta filosofia que nos auxilia a nossa jornada.

Quando arrumamos um tempo para esse silêncio, essa meditação, estamos vivendo de fato a vida, e ela muda de maneira tão linda que nos expandimos e evoluímos enquanto espíritos, essa chama divida que nós chamamos de EU...

segunda-feira, 22 de abril de 2024

XÔ tristeza... Dia da Terra!!!

 



Hoje meu coração não está para tristezas, hoje é dia de festa dentro de mim.

Eu quero mesmo é rir de bobeira.

Fazer churrasco do que eu quero comer...brigadeiro e batata doce.

Xô tristeza...Vamos ser felizes juntos.

O dom da gratidão chega e fica.

O que não for bom para mim, boa viagem.

Eu sou deusa,poderosa e cheia de poderes.

Somos tão bons juntos.

Eu não vou fugir das experiências,eu vou viver tudo isso com uma colher de doce de leite na boca.

Nada no mundo vai me fazer escolher o contrário.

Bora ser felizes juntos.

O que der para colher,o que der para plantar.

O dia de hoje é o dia da Terra.

Onde me crio,onde eu crio e onde me transformo.

Onde nasce as cores que eu quero ver,onde a chuva molha e rega a vida.

Eu quero mesmo é agradecer por tudo isso.

Amar o que se pode amar.

Não vou dar o que eu não tenho... só tenho amor, calor e fogo,muito fogo.

Hoje, todos os dias ,é dia de plantar, é dia de germinar e nutrir a nós mesmos.

A vida é infinita e eu não quero perder tempo.

O que é feito para mim,chega a mim com amor e alegria.

Hoje não é dia de tristeza e melancolia...

SOMOS luzes que vibram o amor .

Podemos deixar descansar os problemas e dar um pote de gratidão para quem vier com ele.

Tenho problemas sim,mas por hoje, eles são apenas problemas da vida,comuns e entediantes.

Hoje é dia da Terra,da cor e dos nós desatados.

Dia que eu agradeço pela minha vida,pelo meu corpo.

Cheio de rugas,estrias e gorduras.

Pelo sentir dos cheiros, as águas geladas das cachoeiras e das cores que me tocam a pele.

Quero é ser feliz, cantar os mantras em voz alta e fazer colagens na parede.

Dia de cantar com os pássaros e andar descalços.

Dia de correr feito louca e correr para a lua.

Não importa muito mesmo,se der para fazer isso todo dia...

Fé em tudo em que o Universo é... todo dia é dia de felicidade.

Não dá para fugir dos problemas,mas hoje...É dia de dar meia volta para o que não vale a pena lembrar.

Para quem quer ser feliz.

Um abraço e um beijo!!!

Para quem não me quer bem... BOA VIAGEM!!!


Diário de bordo - labirinto parte 2

 


As flores enfeitavam o labirinto e o verde das folhas faziam com que as paredes do labirinto ser tornarem mais espessas, o medo era comum por ali mas as flores traziam um certo charme, algo enigmático, e notoriamente era atraente , eu tinha um sentimento estranho ali, era como uma hipnose, algo me fazia não querer sair dali, era um sentimento de posse.

Eros percebia essa mudança singular em mim e Carmem com sua generosidade e simpatia me trouxe uma verdade que até então eu não compreendi a priore,

A beleza nos hipnotiza mas nem sempre é verdadeira, é preciso olhar com mais profundidade, foi aí que eu percebi que o labirinto era um lugar tão perigoso quanto os outros caminhos que passamos ao longo de nossa jornada, aquele labirinto era uma prisão psicológica, e precisávamos lutar contra isso e era necessário um auto-controle e muita intuição para sairmos dali.

Caminhamos por longas horas, as flores exalavam um perfume delicioso e trazia um aconchego que faziam os peregrinos quererem ficar, ao longo dos corredores víamos esqueletos, alguns brasões , espadas, amuletos e algumas jóias, tudo ali deixados e empoeirados, não havia nenhum sinal de luta, apenas deixados ali.

Eros me abraçou me deixando aquecida e continuamos o caminho, era um sentimento ambíguo e confuso, mas era preciso nos apressar, a noite estava escurecendo o lugar mas notamos que estávamos ainda mais perdidos dentro do labirinto.

O som estava cada vez mais forte, os grilos, cigarras faziam do lugar inigualável, os corredores estavam cada vez mais estreitos e a saída parecia estar ainda mais distante, provavelmente passaríamos mais uma noite ali.

Resolvemos caminhar por mais uma hora, a noite escurecera o labirinto e já não enxergávamos mais nada, era como viver no escuro, o tato era nosso sentido mais importante até então, Carmem acendeu a sua varinha mágica por um breve momento até que pudéssemos montar a nossa cabana e nos alojarmos, a claridade da varinha atraía estranho insetos e animais, era preciso ser prudente, era um lugar a princípio muito aconchegante, mas a medida que entendíamos esse fascínio , o labirinto se tornava ainda mais perigoso.

Era como se tivéssemos despertados para o verdadeiro significado do labirinto , acredito que as pessoas que morreram no labirinto não perceberam a tempo o que se passa por ali.

Em nossas breves vidas nos tornamos vítimas das nossas próprias impressões, a beleza é uma armadilha quando não a compreendemos.

A beleza exerce um grande fascínio nas pessoas que enxergam as aparências ao invés do seu real significado, precisamos entender que nem sempre ser belo é bom.

Algumas flores tem uma beleza incomum, mas elas também podem ser venenosas, assim como animais, somos motivados sempre a ver a aparência como algo benéfico e nos desconectamos com a vida em sua essência.

Precismos aprender a entender que as nossas vidas são motivadas a sentimentos e emoções, algumas vezes aprendemos a enxergar o outro apenas por sua beleza externa e não nos apegamos ao que realmente importa.

Somos essencialmente ligados aos nossos sentidos externos, ou seja, o que podemos sentir através dos quatro sentidos básicos, mas temos outros milhares de sentidos que desconhecemos enquanto seres materiais, quanto mais apuramos os sentidos etéricos, menos nos afeiçoamos aos sentidos básicos , a nossa missão é nos aperfeiçoarmos, então, cabe a nós mesmos procurarmos melhores, e quanto mais amorosos e generosos mais sensíveis nos tornamos.

As aparências são apenas aparências, o que importa é o que sentimos, a nossa essência atrai o que nos é mais importante , logo, os nossos desejos atraem o que desejamos, quem somos vai atrair pessoas semelhantes a nós, ou seja, pessoas atraídas somente pela aparência vai atrair pessoas que somente se atraem pela aparência, e assim por diante, ou melhor, quanto mais amorosa você for, mais pessoas amorosas você vai atrair, é a lei universal.

Agora, vamos pensar... O que queremos em nossas vidas?


Fique sabendo mais!!!!!

Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.