As palavras vieram com a brisa.
Em encheram meu coração com a magia de poder ver o amanhã.
É como se todas elas trouxessem com elas um pouco de paz.
Fechei os olhos e vi.
Vi o amanhecer mais belo que meus olhos já puderam admirar.
Pude sentir o calor e o aconchego do sol.
As minhas mãos estavam cheias de uma luz.
Eu toquei meus olhos para ter certeza do que eu via era real.
E novamente eu me vi diante do céu claro e azul.
Um azul que nenhuma imagem pintada poderia descrever.
Eu vi o que o cego enxerga pelo toque .
O som dos pássaros, grilos e pequenos insetos inundavam a natureza que parecia um sonho.
Eu me senti diante do mar e contemplei a imagem das ondas batendo nas pedras gigantescas.
Eram pedras escuras e que foram esculpidas pelas ondas que as deixavam curvas e brilhantes.
Eu não estava imaginando, eu estava realmente ali.
Escrevi na areia , areia fina e clara.
Meus olhos lacrimejados só poderia agradecer cada minuto e eu queria gravar na minha mente cada momento.
E essa imagem iria permanecer em mim, pertencer somente a mim.
Tudo que eu estava vendo, fora uma criação divina.
Um movimento divino dentro de mim.
E tudo que poderia fazer era permanecer com essa sensação de paz e de uma gratidão incompreensível.
Manter essa imagem diante de mim fora uma dádiva.
Fechei novamente meus olhos para reafirmar meus reais sentimentos e emoções.
Fiquei alguns minutos ali, cultivando em mim os melhores momentos e sensações.
E então, eu sai desse ambiente e voltei a onde eu tinha que estar.
Na minha sala de estar, diante do meu altar.
Na posição de lotos com as mãos em mutra.
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