Eu já tinha saído da ilha de Toth, e precisava sair da ilha para continuar a minha jornada, eu não estava cansada e nem me preocupei com a minha mochila que estava leve, passei pela fronteira sem muita demora, sai da Floresta negra sem problemas, olhar para trás não me trouxe nenhuma nostalgia, apenas me lembrei de que é preciso olhara para frente para progredir.
A mata estava ainda com seus sons silvestres, os pássaros , e animais pequeninos cruzavam meu caminho e eu sorria depois de dias em estado meditativo, foram bons dias.
Eu repetia os mantras que me habituei a ouvir em Ganesha, e seria meu destino, um ambiente tranquilo e pacificado, a minha mente descansada não me deixava preocupar com a água que começava a acabar.
Depois de uma caminhada de 18quilômetros encontrei um riacho, era tão límpido que eu via meus pés calejados e brancos, eu repetia meus mantras habituais que me mantinha concentrada no meu objetivo, a alegria me contagiava e em pouco tempo eu já colhia as frutas que eu facilmente encontrei na mata.
Agora, eu me mantenho em paz, até agora tudo parece tranquilo, assim pensava.
Peguei minha garrafa na mochila, tirei minha roupa e entrei debaixo da cachoeira, eu me vi tomando um belo banho, como que quem toma banho de estrelas, assim que eu voltei percebi que a minha mochila havia sido mexida , olhei para todos os lados, e não vi ninguém.
Ouvi um barulho, era um ruído diferente do que eu normalmente ouvia na mata durante as minhas caminhadas, eu me aproximei de uma mangueira e vi, olhando para mim.,esfreguei os olhos para ter certeza do que eu via.
Eu nunca tinha visto, eu só o conhecia pelos livros e pelos contos que eu ouvi , mas assim, tão próximo de mim , nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário