Um amor de lua

O sol, é um sorriso. Os seus olhos me enxergam. Me vêem de uma maneira diferente e gentil. O amor parece um vento que sobra balançando meus cabelos. O sol, brilhante e forte me conforta quando não sinto outro corpo me aquecer. O amor de longe, um lugar onde eu não possa estar , mas os meus pensamentos te ncontram no infinito. Na esperança desse sol me aquecer, eu espero o tempo. Eu espero o tempo infinito nos braços de outro sol. Quando eu sendo a lua olho de longe um sol que eu não posso alcançar Me prendo às lembranças de encontros ensolarados numa rede, encontros escuros e distantes. O sol me olha e me deseja e eu sendo a lua tento tocá-lo mas minhas mãos mas nunca chegam a alcançá-lo. Será esse destino o de um sol e de uma lua? O tempo é um mensageiro insolente, mas que a paciência insiste em abrandar a dor de estarmos longe. Aos sábios Deus diz que o tempo não existe, mas quem o inventou também inventou a esperança. Quem me dera poder sentir agora o calor desse sol, que numa tela brilhante vejo ele brilhar entre outras estrelas. São tantos sóis , tantas luas que me perco em pensamentos infantis. A procura desse sol eu me encontro entre estradas vazias sendo eu a lua, vou guiando outras luas a procura de seus sóis. E estendendo a mão a uma missão de brilhar e dar a luz, eu sigo em frente...esperando o tempo caprichoso me conceder um desejo. De ser sol e ser lua para alguém que de longe brilha para mim. Eu desejo que o sol,num sonho ou num piscar de olhos pense em sua lua de longe o admirar, ela solitária seguindo seu destino entre outras estrelas, planetas e buracos negros... Eu a lua vou tentar seguir meu destino que ama o sol em segredo e em pensamentos sonha em um dia qualquer poder tocar com suas mãos delicadas e brancas tocar seu sol num único eclipce... Enquanto esse dia não chega... a lua e o sol se buscam, eles se vêem na escuridão, numa permanente escuridão. Sendo eles tão brilhantes não se encontram, não se tocam mas se amam infinitivamente.