A maternidade não é fácil mas é uma escola, nem todas as mães são iguais, mas o amor incondicional aos filhos é sempre a marca registrada de todas nós.
Vivendo a maternidade como eu vivo percebi que não sou a única a me sentir culpada em alguns momentos e alegre pela família que venho construindo.
Sem julgamentos, nós mães somos sim... as deusas... algumas são assim, as outras de outros jeitos, mas todas nós estamos aprendendo na prática o que precisamos fazer para tornarmos mães poderosas, sim, mães poderosas.
A culpa sempre nos consomem nas noites dos dias mais intensos da nossa rotina, a culpa é um vírus que nenhum remédio visível pode curar, pois a nossa mente cria tantos obstáculos que o vírus se torna quase infalível, sim eu disse quase, porque nós podemos nos livrar da culpa quando tomamos consciência e nos despertamos para a verdadeira missão de todas nós...
Educamos pelo exemplos e muitas mães só percebem isso depois de muitas cacetadas... mas tem aquele alívio quando pensamos que cada um de nós é dono de uma personalidade e a individualidade de cada um nos mostra que cada um tem seu karma e não podemos nos responsabilizar pelo karma de nossos filhos...
Somos responsáveis pela educação de nossos filhos mas cabe a eles superarem as suas dificuldades sozinhos, ou seja, devemos ensiná-los e incentivá-los nessa superação, mas não somos eles, embora todos somos um, a individualidade deve ser levada em consideração... ensiná-los os caminhos do bem é um dever de todas as mães, mas o nosso exemplo educa muito mais do que qualquer palavra nossa... porque a personalidade de nossos filhos são moldadas durante toda nossa gestão como pais, depois que se tornam adultos as nossas lições são postas a prova e o sucesso deles correspondem as nossas ações.
Vamos viver a maternidade com responsabilidade sem as culpas... toda a sua trajetória é refletida neles portanto para que não nos sintamos culpadas, sejamos as mães que queremos ser...
Todos os nossos filhos são únicos e terão as suas vidas conforme as suas escolhas... então... se você se empenhou, educou e fez o seu melhor, viva sem culpas... espere sempre o melhor de seus filhos ensinando-os o positivismo.
Ensine os seus filhos a se desculparem e assumirem as suas culpas... Sejamos boas mães para que nossos filhos sejam boas pessoas no futuro... não somos eles, mas somos suas matrizes e se por um acaso ele seguiu outros caminhos , faça uma reflexão... veja se realmente você contribuiu para que isso acontecesse... a culpa não é algo a ser julgado em pouco tempo... ela nos consomem quando acreditamos que não fomos os melhores... mas se você confia em si mesma de que fez o seu melhor... então ensine o seu filho a fazer o mesmo... ensine-o a ser autêntico e nobre... assim sua missão está sendo cumprida...
O que tiver de ser será mesmo a nosso contragosto, nós procuramos entender o universo mas esse universo interior deve ser o mais estudado, porque a mudança começa dentro de você... seu filho não vai mudar se você não começar primeiro.
Independente que tipo de mãe você é... lembre-se... somos a mudança que queremos ser... somos quem queremos ser... então... seja positiva e viva essa positividade incentivando-o a alegria e a confiança...
A culpa existe, mas não deixe que ela te consuma... entenda, que os erros dos filhos são deles, erros nossos , são nossos... podemos influenciar em muitos sentidos, mas a ação é sempre individual...
Quem age, é sempre o sujeito da ação... então ensine-o agir conforme a bondade que existe em seu coração... ensine-o que chorar não é fraqueza mas sim um santo remédio.
A maternidade não é só uma palavra, é sim uma vida... a maternidade me trouxe amadurecimento, me trouxe muita responsabilidade e me trouxe alegrias, então, viva tudo isso, sem desespero, sem aquelas neuroses, e viva o momento mãe... o tempo nos ensina, a espiritualidade nos ajuda , procure sempre o seu melhor...a resposta vem...
Pensemos: amamentar dói, mas nos trás a alegria de alimentar os nossos filhos, mesmo que seja por pouco tempo, não me sinto mal em não ter amamentado meus filhos por muito tempo... a culpa passou, porque eu nunca os matei de fome por isso... então procure ser positiva, pense sempre: poderia ser pior e não é...
Evoluir dói, mas o resultado é libertador... a maternidade também dói e por isso a maternidade é divina.
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