Devia ter o coração cheio de estrelas.
Devia ter o vento embaraçando seus cabelos e ter o coração mapeado de estrelas direcionando seus pensamentos.
Devia correr no gramado sentindo os pés frescos e aliviando o cansaço lendo poesias.
Devia ter dormido tantas vezes acordado que se confundia no passar das horas e deixado o tempo carregá-lo entre tantas ideias.
Devia ter as mãos colhendo as flores de um jardim esperando que o vento varresse o chão formando desenhos.
Devia ter esperado as palavras formarem tempestades dentro de si e ele catá-las como quem forma frases mesma sopa de letrilhas.
Devia ter cantado desafinado rindo de si mesmo até que seu estômago por causa de borboletas e fizesse cócegas.
Talvez a sua felicidade estava enumerada dentro de um desses Universos e ele tivesse mapeado essa estrada.
Devia sempre ter se perguntado onde era a moradia dos deuses e ter desejado viver flutuando no céu.
Devia ter chorado de alegria ao sentir que o mundo era perfeito do jeito planejado.
Talvez a sua esperança era entender como tudo servia de motivos para sorrir.
E quando ele compreendeu que a perfeição cabe em cada olhar.
Ele descobriu que a lei era ser feliz.
E que para seguir a lei bastava penetrar-se no infinito do seu próprio ser encontrar o caminho entre as estrelas e descansar com os olhos bem fechados para ver.
Ver e sentir que o coração sempre nos guia para onde fomos criados.
É como voltar ao lar depois de percorrer uma longa distância e perceber que o nosso lugar é um lugar nenhum em todos os lugares.
Porque o TODO é o tudo e o amor infinito é o que nos deixam em paz.
E a paz é o coração cheio de estrelas que são os sóis brilhando,irradiando o calor para onde os nossos olhos possam a alcançar.
E o que o olhos enxergam é o infinito ,é o povoar dos pensamentos , é a mente criando espaços,é o tempo ocupando espaços, é o amor nos guiando incansavelmente até entendermos que o amor somos todos um.
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