Eu me pergunto quantas vezes eu me coloquei nos lugar de vítima, no lugar da mulher resignada e daquela que se sacrifica, eu não sei, sempre me coloquei onde eu achava segura, e todos nós somos assim, seguro nos momentos de prazer e inseguros quando a mudança vem e não temos experiência para entender o que se passa dentro de nós, a verdade, é que devemos nos explorar.
Aprendi que eu devo ter tudo dentro de mim, e devo deixar algo de mim em alguém, e nós deixamos.
Estando na Ilha de Toth e relembrando pequenas lições, vejo que sempre preciso voltar a pensar em mim como aprendiz.
A tábua da esmeralda me deixou ainda mais aberta a pensamentos que nunca foram tão sólidos dentro de mim, agora diante de mim, quero estar ainda mais forte nas próximas fases da minha vida, reviver o passado sem criar dores internas.
Descer os montes da ilha, estar num lugar onde é preciso meditar e estar em contato com a natureza me fez perceber que faço parte dela mais do que eu acreditava ser, pego um lápis da minha mochila e escrevo num caderno com algumas folhas rasgadas e sujas , escrevo algumas canções e fecho meu caderno, são palavras soltas, que destaco com uma força maior nos dedos, e então vou até o porto, talvez eu me atrevo a sair da ilha com um pouco de paz.
Talvez o mundo me colocará a prova, e estar diante de mim , como olhar num espelho várias vezes, eu me coloco num lugar de viajante e volto a pensar no meu mapa do tesouro, vou para onde eu preciso ir, buscar no meu mapa, o meu tesouro, é onde eu quero estar, é onde me pertenço.
Vai demorar chegar até lá, mas o que não me falta é tempo, e o que faço a partir de agora?
É acumular todos os conhecimentos possíveis para conquistar o meu lugar no mundo da maneira que eu quero que seja.
Eu parti, olhei para trás e pensei: Posso voltar aqui quantas vezes forem necessárias , porque ninguém é igual a minutos atrás.
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