Queridinha

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Ancestralidade e eu...


 



Minha avó fazia leituras e mão e fazia orações quando as pessoas a visitavam, diziam que ela era uma mulher forte e encantadora, e era verdade, era uma mulher muito forte.

A nossa ancestralidade fala muito sobre nós e é por isso que devemos sempre reverenciar as pessoas que nos antecederam, talvez seja um hábito a princípio deixado de lado mas a medida que crescemos e entendemos a importância disso, a nossa casa mental se expande e então passamos a sermos mais leves.

Não é fácil passar pela vida nessa leveza quase divina, no mundo agitado e sempre ligados com wi fi em nossas mentes é preciso então, procurar ferramentas para ligarmos as questões mais espirituais.

Somos parte de um todo, o que venho dito isso inúmeras vezes e acredito que já estamos sempre aprendendo de maneiras diferentes.

Enfim, a minha avó lia cartas e um dia quando eu tinha meus doze anos ela me disse que seria uma pessoa boa e que daria uma contribuição ao mundo, essa parte era confuso para mim, assumo que ainda é.

A minha família me ensinou bem mais do que o certo e errado, ela me ensinou a caminhar sem desistir e isso é que fazem de nós laços eternos uns dos outros, é o que nos tornam irmãos e fraternos.

Tudo que aprendemos , fica registrado dentro de nós e as histórias se perpetuam dentro de nós, as histórias estão sempre nos ensinando e as histórias contadas pelos nossos avós têm um peso enorme em nossas vidas.

Minha avó lia mãos, eu li tarô egípcio por muitos anos, todos nós compartilhamos belos talentos e somos sem dúvidas partes importantes na vida uns dos outros.

Há uma lógica nas relações humanas embora ela nos parece confusa e muitas vezes injusta, enfim, somos todos ligados seguindo uma lógica estranha aos nossos olhos, mas que obedece a uma consciência divina , podemos dizer isso, já que ela pode ser definida com inúmeras denominações.

A ancestralidade pode nos ajudar no nosso autoconhecimento, na nossa busca constante de nós mesmos, essa busca de quem somos nos faz mergulhar na nossa história anterior ao história que vivemos agora, ou seja, a maneira que os nossos antepassados viveram influenciam em nossas vidas, definiram as nossas crenças limitantes e que hoje nós buscamos nos livrar, o que nos ensinaram foram frutos de antigos ensinamentos, limitantes, outros conhecimentos também podem ter sido esquecidos e que hoje estamos revivendo hoje conforme o que vibramos hoje.

As mulheres de nossas vidas, sempre revivem, sempre foram as nossas formas femininas de existir, desde que nos entendemos por seres humanos, estamos sempre em busca de explicações, e hoje podemos agregar a nós novas formas de aprender e ensinar, afinal, não se ensina nada sem prévio conhecimento.

O que espero de hoje?

Que possamos nos ajudar nessa busca de quem somos, e que possamos nos aventurar as novas formas de aprender e viver, buscando a paz e a alegria que sempre estamos querendo vivenciar, que também já era uma meta de nossos antepassados.

Vamos parar um tempo para pensar nisso, para agradecer, para nos encontrar diante de tantas histórias de nossos ancestrais e que podemos aprender com eles sobre coisas que estavam ocultas e que hoje está claro e nítido para nós.

Aprendi com as minhas avós coisas que estavam ocultas quando elas viviam, foi preciso eu mergulhar mais na espiritualidade para me adentrar à conhecimentos que eu simplesmente deixei escondido dentro de mim, quantas de nós demorou a entender o sagrado feminino em nós, ou melhor, tínhamos o sagrado feminino mas não entendiamos sobre isso, exatamente, vivemos um momento que não entendíamos o que estávamos vivendo, porque não nos foram ensinados como estamos sendo ensinados hoje.

O que aprendemos com nossos ancestrais revivem em nós, e estamos prontos para compreender essa dimensão de conhecimentos ancestrais em nós de forma positiva e ardente.

Minhas avós eram mulheres incríveis, com uma força feminina gigantesca mas que infelizmente alguns conhecimentos foram distorcidos e adormecidos e que hoje sendo uma mulher mais sábia posso absorver esses conhecimentos de forma mais sólida e mais genuína.

A ancestralidade na minha vida esteve sempre presente nas histórias, nas orações da minha avó, nas tradições da culinária, nas conversas de tias e tios, nos pés no chão, das subidas e descidas nas árvores frutíferas dos quintais, das palavras engraçadas, nas brincadeiras, enfim, vivemos isso fortemente na infância e que perpetua até hoje nas lembranças mais remotas, estamos sempre nos ligando a esses ancestrais, aprendemos que devemos quebras certas crenças limitantes mas todo o resto é simplesmente irresistível.

Que eu tenho um ar egípcio , isso é inegável, e eu não me volto ao contrário disso, mas é uma outra história que alguns que me seguem já desvendaram, mas enquanto certos mistérios não são  esclarecidos, é bom saber que todos nós temos histórias incríveis a serem contadas.

A nossa vida hoje é apenas a continuidade que outras que seria muito interessante conhecer, mas que é um mistério a ser desvendado a medida que amadurecemos e reverenciamos os nossos ancestrais e daí, podemos montar um grande quebra-cabeça disso que chamamos de vida , não esqueçamos de que nossa existência é eterna...

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Seres alados!!

Seres alados!!
Somos alados quando temos boas atitudes.As minhas asas quebram quando minto, perco penas quando fico triste mas nunca perco a fé porque sei que vou voar para a eternidade.